Arq. Bras. Cardiol. 2023; 120(7): e20220762

Ressonância Magnética Cardíaca em Campo Magnético de 7 Tesla: Experiência Inicial com os Núcleos de Hidrogênio e do Sódio

Carlos E. Rochitte ORCID logo , Douglas C. Silva, Maria C. Otaduy, Khallil T. Chaim, Cesar H. Nomura, Bruno Caramelli

DOI: 10.36660/abc.20220762

Introdução

A integridade celular do tecido do miocárdio é uma informação crucial para avaliar a viabilidade do coração. A ressonância magnética cardíaca (RMC) é considerada o método padrão-ouro na análise funcional do coração e desempenha um papel essencial no diagnóstico de várias cardiomiopatias, incluindo infarto do miocárdio. Quando há uma falha no suprimento energético das células cardíacas, ocorre uma diminuição do fluxo sanguíneo em determinadas regiões, o que pode levar à morte celular. A ressonância magnética é capaz de avaliar a viabilidade do tecido cardíaco por meio da interação com os prótons presentes nesse tecido, sendo o núcleo de hidrogênio o mais comum para esse propósito.

Nos últimos anos outro núcleo surgiu como possível marcador isquêmico do coração, o sódio. Trabalhos realizados em animais mostraram que a evolução do processo isquêmico tem correlação direta com o acúmulo de sódio intracelular. Neste processo isquêmico a função da bomba de sódio-potássio é comprometida gerando um desequilíbrio na concentração deste eletrólito, , , levando ao influxo de sódio para o meio intracelular. Os estudos sugerem também que a concentração de sódio está diretamente relacionada à extensão de lesão isquêmica. Resumidamente, a concentração do sódio é maior no meio extracelular na situação fisiológica normal, porém com a falha na função da bomba de sódio-potássio há um influxo de sódio para o meio intracelular tornando-se então, um potencial marcador para eventos isquêmicos no coração. , , ,

[…]

Ressonância Magnética Cardíaca em Campo Magnético de 7 Tesla: Experiência Inicial com os Núcleos de Hidrogênio e do Sódio

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