Arq. Bras. Cardiol. 2022; 118(5): 883-884

Consumo de Sal do Himalaia e Sal de Mesa entre Indivíduos Hipertensos

Mariana de Souza Dorna ORCID logo , Marcos Mitsuo Seki

DOI: 10.36660/abc.20220243

Este Minieditorial é referido pelo Artigo de Pesquisa "Comparação entre os Efeitos da Ingestão de Sal do Himalaia e de Sal Comum sobre os Valores de Sódio Urinário e Pressão Arterial em Indivíduos Hipertensos".

Com acometimento de, aproximadamente, 30% da população brasileira, a hipertensão arterial é elencada com uma das principais causas de Doença Cardiovascular. A atual recomendação da OMS para ingestão de sódio, é que seja < 2g/pessoa/dia, ou 5g de sal/pessoa/dia. Contudo, já é conhecido que o padrão de ingestão de sal da população brasileira alcança até 12g/dia. Ainda que o aumento pressórico tenha etiologia multifatorial, o consumo excessivo de sódio figura entre as principais causas. ,

Esse elemento tem importantes funções fisiológicas como regulação do volume extracelular, condução nervosa e função muscular. Há pouca divergência na literatura sobre os benefícios da redução do consumo de sódio para população hipertensa. Uma estratégia bastante abordada pelas mídias sociais e impressa foi a adoção do Sal do Himalaia por ser rico em ferro, zinco, cálcio, magnésio e potássio e seus supostos benefícios em detrimento do sal regular no controle pressórico de hipertensos. Nesse contexto, Loyola IP et al. avaliaram o impacto da ingestão de sal de mesa e do sal do Himalaia sobre os parâmetros pressóricos e a concentração urinária de sódio em indivíduos hipertensos.

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Consumo de Sal do Himalaia e Sal de Mesa entre Indivíduos Hipertensos

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