Arq. Bras. Cardiol. 2021; 116(5): 917-918

Remoção de Cabos Eletrodos Transvenosos de Estimulação Cardíaca Artificial

Silas dos Santos Galvão Filho ORCID logo

DOI: 10.36660/abc.20210204

Este Minieditorial é referido pelo Artigo de Pesquisa "Remoção Percutânea de Eletrodos de Estimulação Cardíaca Artificial em um Único Centro Sul-Americano".

Os cabos eletrodos são a parte mais frágil dos sistemas de estimulação cardíaca artificial, sendo responsáveis pela maioria das complicações. A remoção dos cabos eletrodos transvenosos sempre foi um desafio, sendo que durante muito tempo a remoção percutânea era reservada aos eletrodos mais recentemente implantados e a toracotomia era a melhor opção para os casos mais antigos

A partir da década de 90, foram desenvolvidas várias ferramentas para remoção de eletrodos, tais como: guias especiais de aço com travas (locking stylet), bainhas de contra-tração sem ou com mecanismos de liberação mecânicos ou energizados a Laser e bainhas longas deflectíveis com guias Snare para extração via femoral. Esses instrumentos viabilizaram a extração percutânea de eletrodos mais antigos com índices altos de sucesso e baixos de complicações, como demonstrado no estudo europeu Electra que envolveu 3.510 pacientes apresentando 96,7% de sucesso clinico e 1,7% de complicações maiores. Com o aumento das indicações e a maior complexidade dos sistemas de estimulação cardíaca artificial (ECA) que passaram a necessitar por vezes de até 4 eletrodos, além da maior sobrevida dos seus portadores o que implica em várias trocas de gerador, a necessidade de remoção de eletrodos, por vezes mandatória, aumentou consideravelmente.

[…]

Remoção de Cabos Eletrodos Transvenosos de Estimulação Cardíaca Artificial

Comentários

Pular para o conteúdo