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ESTRUTURA DE SOLOS EM MANEJO CONSERVACIONISTA: DIAGNÓSTICO VISUAL, LABORATORIAL, CARACTERIZAÇÃO E INTER-RELAÇÕES

Érika Andressa Silva, Carla Eloize Carducci, Geraldo César Oliveira, Bruno Montoani Silva, Milson Evaldo Serafim

Resumo


A qualidade estrutural dos solos vem sendo avaliada por indicadores físicos obtidos em condições laboratoriais, que embora sejam os mais aceitos, têm obtenção onerosa, além do tempo necessário para transporte das amostras e demora na apresentação dos resultados. A análise visual da estrutura obtida em campo vem sendo apontada como opção viável para o diagnóstico da qualidade física do solo, constituindo uma importante ferramenta para identificar ou monitorar práticas de manejo sustentáveis. Assim, este trabalho teve por objetivo analisar a relação entre análise visual e laboratorial da estrutura objetivando diagnóstico da qualidade física de diferentes solos. Utilizou-se delineamento experimental inteiramente casualizado em esquema fatorial duplo, sendo os fatores as classes de solos (LVd, CXbd e NXd), avaliadas em diferentes profundidades (amontoa; 0,05-0,15 m; 0,25-0,35 m; e 0,45-0,55 m ), em triplicata. A avaliação se apoiou na aparência visual da estrutura dos solos após 5 anos da implantação de um sistema de manejo conservacionista, sendo avaliadas a resistência e outros atributos das unidades estruturais dos solos, categorizados por 5 Scores visuais (Ev) utilizados na classificação da qualidade da estrutura, variando de Ev =1 (melhor qualidade) a Ev =5 (pior qualidade). Nas profundidades de 0,25-0,35 m e 0,45-0,55 m, o LVd apresentou Score visual menor quando comparado ao NXd e CXbd, indicando sua melhor condição estrutural nestas profundidades. A análise de componentes principais  demonstrou que a quantificação dos atributos densidade do solo, microporosidade, teor de silte e poros da classe de diâmetro < 0,6 µm contribuíram para justificar o aumento do Ev. 


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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/rsa.v18i3.51646