Degradabilidade ruminal e fracionamento de carboidratos e proteínas em silagens de triticale em cultivo singular ou em misturas com aveia e/ou leguminosas

Autores

  • Valter Harry Bumbieris Junior Universidade Estadual de Londrina
  • Clóves Cabreira Jobim Universidade Estadual de Maringá
  • Jean-Claude Emile Institut National de la Recherche Agronomique
  • Robson Rossi Universidade Estadual de Maringá
  • Moysés Calixto Junior Universidade Estadual de Maringá
  • Antonio Ferriani Branco Universidade Estadual de Maringá

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2011v32n2p759

Palavras-chave:

Fibra, Forragem conservada, Nutrientes, Rúmen

Resumo

O objetivo desse trabalho foi avaliar a degradabilidade ruminal, e o fracionamento de carboidratos, assim como das frações nitrogenadas das silagens de triticale em plantio singular ou em misturas com aveia e/ou leguminosas. Os tratamentos foram: silagem triticale (X. Triticosecale Wittimack) (ST); silagem de triticale + ervilha forrageira (Pisum arvense) (STE); silagem de triticale + aveia (Avena strigosa Scheb) + ervilha forrageira + ervilhaca (Vicia sativa) (STAE). Foram utilizados três machos bovinos castrados da raça Holandesa, com peso vivo médio de 300 kg, portadores de cânula ruminal. Os tempos de incubação empregados tiveram a duração de 0, 6, 12, 24, 48, 72 e 96 h. As frações a, c e a DE da MS da silagem STAE foram maiores (30,33; 0,026 e 45,45%) em relação às demais silagens. A fração b da MS da silagem ST foi maior (58,45%) em relação às silagens STE (45,36%) e STAE (44,37%). Na PB a silagem ST apresentou maior fração a (72,12%). Na fração potencialmente degradável (b) da PB não houve diferença entre tratamentos. A taxa de degradação (c) da PB foi maior para a silagem STE (0,063%) em relação à silagem ST (0,012%), porém esta foi semelhante à STAE (0,045%). A DE da PB foi melhor na silagem STE (77,71%). A silagem ST apresentou fração a e b da FDN maior (8,62 e 81,99%) em relação às outras silagens. A taxa de degradação (c) da FDN foi maior para STAE (0,027%). A DE da FDN não apresentou diferença entre tratamentos. A silagem ST apresentou os melhores valores dos carboidratos totais (83,97%) em relação às silagens STE (79,87%) e STAE (76,77%). As silagens STE e STAE apresentaram melhor degradabilidade da matéria seca e sugerem ser potencial fonte de proteína não-degradável no rúmen. A silagem exclusiva de triticale mostrou-se superior com relação à degradabilidade da fração fibrosa, apresentando também maior quantidade de carboidratos totais potencialmente degradáveis.

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Biografia do Autor

Valter Harry Bumbieris Junior, Universidade Estadual de Londrina

Prof. Dr. Departamento de Zootecnia, Universidade Estadual de Londrina, UEL, Londrina, PR.

Clóves Cabreira Jobim, Universidade Estadual de Maringá

Prof. Dr. Departamento de Zootecnia, Universidade Estadual de Maringá, UEM. Maringá, PR.

Jean-Claude Emile, Institut National de la Recherche Agronomique

Pesquisador Institut National de la Recherche Agronomique, INRA-UEFE, Lusignan, França.

Robson Rossi, Universidade Estadual de Maringá

Prof. Dr. Departamento de Zootecnia, Universidade Estadual de Maringá, UEM. Maringá, PR.

Moysés Calixto Junior, Universidade Estadual de Maringá

Zootecnista Dr., Potensal Nutrição Animal, Anastácio – SP.

Antonio Ferriani Branco, Universidade Estadual de Maringá

Prof. Adjunto do departamento de zootecnia da Universidade estadual de Maringá. Atua em pesquisa com nutrição de ruminantes.

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Publicado

2011-07-12

Como Citar

Bumbieris Junior, V. H., Jobim, C. C., Emile, J.-C., Rossi, R., Calixto Junior, M., & Branco, A. F. (2011). Degradabilidade ruminal e fracionamento de carboidratos e proteínas em silagens de triticale em cultivo singular ou em misturas com aveia e/ou leguminosas. Semina: Ciências Agrárias, 32(2), 759–770. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2011v32n2p759

Edição

Seção

Artigos

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