A natureza livre de Mario Ficarelli: uma análise da obra Maktub II (1972) para violino e piano

Ana Leticia Zomer, Adriana Lopes Moreira

Resumo


Este trabalho apresenta uma análise da obra Maktub II (1972) para violino e piano de Mario Ficarelli, considerado um dos compositores brasileiros mais relevantes de sua época. A série Maktub contém três peças, compostas durante a década de 1970. Apoiadas pelos trabalhos teóricos de Joseph Straus (2013) e Michael Friedmann (1987), empregamos recursos analíticos voltados a obras pós-tonais. Observamos que a aparentemente despretensiosa Maktub II é formada por sutis desdobramentos de uma única ideia principal, os quais vão sendo gradativamente imbuídos de grande sofisticação ao associarem técnicas de permutação, substituição, adição e rarefação a processos de indeterminação característicos da forma aberta.


Palavras-chave


Violino e piano. Análise musical. Indeterminação. Mario Ficarelli. Maktub.

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DOI: http://dx.doi.org/10.20504/opus2021b2711

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OPUS - Revista Eletrônica da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Música (ANPPOM)
ISSN 0103-7412 (versão impressa, 1989-2008), ISSN 1517-7017 (versão online, 2009- )