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Constituintes químicos isolados de simira glaziovii (K. schum) steyerm. e a atribuição dos deslocamentos químicos dos átomos de carbono e hidrogênio do alcalóide ofiorina e seus derivados

Chemical constituents from simira glaziovii (K. schum) steyerm. and ¹H and 13C NMR assignments of ophiorine and its derivatives

Resumo

Chromatographic fractionation of bark extracts from Simira glaziovii (Rubiaceae) afforded the steroids beta-sitostenone, stigmastenone, beta-sitosterol and stigmasterol, methyl trans-4-hidroxy-3-methoxycinamate (1), the alkaloids harmane (2) and the new stereoisomer of ophiorine B (3). The structures were established by ¹H and 13C NMR, including 2D techniques and mass spectral analysis, of the natural products and pentaacetyllyalosidic acid (4a) and beta-carboline monoterpene tetraacetylglucoside (5, 1,22-lactamlyaloside) derivatives obtained by chemical transformations.

Simira glaziovii; Rubiaceae; steroids; harmane; (-)-ophiorine


Simira glaziovii; Rubiaceae; steroids; harmane; (-)-ophiorine

Artigo

CONSTITUINTES QUÍMICOS ISOLADOS DE SIMIRA GLAZIOVII (K. SCHUM) STEYERM. E A ATRIBUIÇÃO DOS DESLOCAMENTOS QUÍMICOS DOS ÁTOMOS DE CARBONO E HIDROGÊNIO DO ALCALÓIDE OFIORINA E SEUS DERIVADOS

Ana Beatriz F. D' O. Bastos, Mário Geraldo de Carvalho* e Javier Rincón Velandia

Departamento de Química, Instituto de Ciências Exatas, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, 23851-970 Seropédica - RJ

Raimundo Braz-Filho

Setor de Química de Produtos Naturais, LCQUI, CCT, Universidade Estadual do Norte Fluminense, 28015-620 Campos - RJ

*e-mail: mgeraldo@ufrrj.br

Recebido em 18/12/00; aceito em 10/9/01

CHEMICAL CONSTITUENTS FROM SIMIRA GLAZIOVII (K. SCHUM) STEYERM. AND 1H AND 13C NMR ASSIGNMENTS OF OPHIORINE AND ITS DERIVATIVES. Chromatographic fractionation of bark extracts from Simira glaziovii (Rubiaceae) afforded the steroids b-sitostenone, stigmastenone, b-sitosterol and stigmasterol, methyl trans-4-hidroxy-3-methoxycinamate (1), the alkaloids harmane (2) and the new stereoisomer of ophiorine B (3). The structures were established by 1H and 13C NMR, including 2D techniques and mass spectral analysis, of the natural products and pentaacetyllyalosidic acid (4a) and b-carboline monoterpene tetraacetylglucoside (5, 1,22-lactamlyaloside) derivatives obtained by chemical transformations.

Keywords:Simira glaziovii; Rubiaceae; steroids; harmane; (-)-ophiorine.

INTRODUÇÃO

Plantas do gênero Simira vem despertando interesse devido principalmente às atividades fototóxicas apresentadas por alguns de seus constituintes químicos e pelas informações etnomédicas sobre o tratamento de manchas na cavidade oral e dentária1 com cascas frescas de S. rubescens. A literatura registra resultados de estudos químicos das espécies S. Maxonii2-4, S. mexicana5, S. Salvadorensis6 e S. rubra6. Foram identificados, além de policetídeos, alcalóides fotossenbilizantes furoquinolínicos e b-carbolínicos5,6. Os alcalóides harmana, maxonina e estrictosamida aparecem como os mais comuns neste gênero7.

Este artigo descreve o primeiro estudo fitoquímico de um espécimen de S. glaziovii (K. Schum) Steyerm, que permitiu o isolamento e a caracterização dos esteróides b-sitostenone, estigmastenone, b-sitosterol and estigmasterol, 3,4-dimetoxicinamato de metila (1), o alcalóide harmana (2), conhecido como 1-metil-b-carbolina, aribina, loturina ou passiflorina, isolado anteriormente de Arariba rubra e Passiflora incarnata7, e o alcalóide ofiorina B (3), encontrado em Ophiorrhiza japonica e O. kuroiwai (Rubiaceae)8. Com exceção do alcalóide harmana, os demais constituintes estão sendo caracterizados pela primeira vez no gênero Simira.

O tratamento do alcalóide ofiorina (3), epímero no átomo de carbono C-16 da ofiorina A (3a), com diazometano (CH2N2) forneceu o produto rearranjado conhecido como lialosídeo (4). A preparação dos dois novos derivados da ofiorina B (4a e 5) e a análise dos dados espectrométricos de RMN 1H e 13C (1D e 2D) permitiu caracterizar o alcalóide 3 e estabelecer a completa atribuição dos deslocamentos químicos dos átomos de hidrogênio e carbono, eliminando-se inclusive equívocos registrados na literatura.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

O fracionamento cromatográfico do extrato metanólico das cascas de S. glaziovii forneceu além dos alcalóides harmana (2) e (-)-ofiorina (3), a mistura de b-sitosterol, estigmasterol e 3,4-dimetoxicinamato de metila (1). O alcalóde 3 apresentou dados espectrométricos semelhantes aos da (+)-ofiorina B já registrada na literatura8 e, levando em consideração de que se trata de um glicosideo natural, identificou-o como o novo estereoisômero deste alcalóide. Do extrato hexânico foi identificada a mistura de sitostenona e estigmastenona. Os derivados 4a e 5 estão sendo registrados pela primeira vez na literatura.

Os esteróides, o éster 1 e o alcalóide harmana (2) foram identificados através da análise dos dados fornecidos pelos espectros IV e RMN 1H e 13C comparados com valores registrados na literatura9-15.

O espectro de RMN 1H de 3 mostrou sinais de seis hidrogênios aromáticos da unidade b-carbolínica. Picos transversais correspondentes às interações heteronucleares de átomos de carbono e hidrogênio observados nos espectros 2D HMQC (1JCH) e HMBC (2,3JCH)] permitiram identificar os sinais dos carbonos hidrogenados e quaternários desta unidade aromática (C11H6N2), Tabela 1. Além disso, a análise dos espectros de RMN 1H e 13C (1D e 2D) conduziu às seguintes deduções: a) A presença do grupo vinila foi reconhecida pelos sinais dos carbonos: metínico CH-18 [dC 134,70 e dH 5,76 (ddd, 6,4, 10,8 e 17,2 Hz)] e metilênico CH2-19 [dC 120,90 e dH 5,25 (d, 10,8 Hz) e 5,27 (d, 17,2 Hz)]; b) A unidade de b-glicopiranosila foi proposta através dos sinais dos átomos de carbono oxigenados metínicos CH-1' [dC 99,74 e dH 4,34 (d, 8,8 Hz, H-1' em posição axial), carbono anomérico], CH-2' [dC 73,15 e 2,90 (t, J=8,8 Hz)], CH-3' [dC 76,76 e dH 3,10 (m)], CH-4' [dC 69,80 e dH 3,00 (m)] e CH-5' [dC 77,00 e dH 2,80 (m)] e metilênico CH2-6' [dC 60.57 e dH 3,51 (m) e 3,20(m)]. A comparação destes dados espectrométricos com valores registrados na literatura8 para alcalóides b-carbolínicos glicosilados contendo grupo vinila permitiu destacar a presença de sinais remanescentes nos espectros de RMN 13C em dCH 94,22, 89,00 (carbinólicos), 47,64, 46,59 e 31,04 e dC 175,60 (compatível para ácido carboxílico). Estes dados revelaram-se semelhantes aos deslocamentos químicos descritos para os alcalóides ofiorinas A e B (Tabela 1). Surpreendentemente, o sinal do CH2-14 não foi detectado no espectro registrado em D2O, sendo observado em dC 24,00 (CH2) no espectro registrado em MeOH-d4. O pico em m/z 513 ([M+1}, 55%, C26H29O9N2, Esquema 1) observado no espectro de massas (FAB-MS) revelou-se em acordo com a formula molecular C26H 28O9N2 correspondente às estruturas destas substâncias alcaloídicas. A análise comparativa dos dados obtidos dos espectros de RMN1H e 13C registrados em D2O (Tabela 1), incluindo-se experimentos 1D e 2D (HMQC e HMBC), permitiu distinguir entre os dois epímeros ofiorinas B (3) e A (3a), caracterizando-se o alcalóide indólico isolado de Simira glaziovii como ofiorina B (3) e fazer as atribuções inequívocas dos deslocamentos químicos dos carbonos desta substância. A leitura da rotação óptica de 3, [a]D: -13,95 (c 0,043, MeOH), a igualdade entre os valores dos deslocamentos químicos de 1H e 13C com os da ofiorina B registrada na literatura8 e levando em consideração de se tratar de um glicosídeo natural postulou-se a configuração (-)-ofiorina para a substância isolada de S. glaziovii e correspondendo a um novo estereoisômero da (+)ofiorina B registrada na literatura com [a]D: +18,08.

A análise detalhada dos espectros de massas confirmou a facilidade de fragmentação do alcalóide 3 no espectrômetro de massas. O espectro obtido com ionização por FAB-MS (glicerol como matriz, Esquema 1) revelou diferenças significativas quando comparado com o registrado por ionização química (CI-MS, Esquema 2). O FAB-MS mostrou o pico [M+1] em m/z 513 (55%, C26H29O9N2 ), e picos adicionais em m/z 469 [5%, m/z 513 ¾ 44 (CO2), C25H29O7N2 ], 351 [15%, m/z 513 ¾ 162 (C6H10O5), C20H19O4N2 ], 307 [27%, m/z 513 ¾ 44(CO2) ¾ 162 (C6H10O5) e/ou m/z 513 ¾ 162 (C6H10O5) ¾ 44(CO2), C19H19O2N2 ], 219 (59%, C15H11N2), 182 (60%, C12H10N2) e 133 [100%, C5H9O4], como resumido no Esquema 1. No CI-MS o pico m/z 513 ([M+1]) não foi observado e os picos principais apareceram em m/z 335 [10%, m/z 513 (C26H29O9N2 ) ¾ 178 (C6H10O6), 329 [27%, m/z 513 ¾ 184 (C5H12O7), C21H17O2N2 ], 317 [92%, m/z 335 ¾ 18 (H2O), C20H17O2N2 ] e 307 [100%, m/z 335 ¾ 28 (CH2=CH2), C18H15O3N2 ] (Esquema 2). Todos estes picos podem ser atribuídos a fragmentos formados através de reações relativamente simples, informativas e previstas pela estrutura 3, como revelam resumidamente os Esquemas 1 e 2 .

A reação de 3 com diazometano forneceu o produto rearranjado lialosilato de metila (4)16, como descrito na literatura8. A formação deste produto serviu como um dado adicional para confirmação da estrutura proposta.

A acetilação de 3 com anidrido acético na presença de piridina forneceu dois produtos (4a e 5). A análise dos dados espectrométricos obtidos por RMN 1H e 13C e comparação com os valores atribuídos para o alcalóide 3 permitiu propor as estruturas 4a e 5 para os derivados acetilados (Tabelas 2 e 3).

As informações obtidas dos espectros 2D (HMQC e HMBC) dos produtos 4a e 5 permitiram identificar os sinais dos átomos de carbono hidrogenados e quaternários da unidade b-carbolínica e verificar as diferenças correspondentes às estruturas de 3 e 4a e 5 (Tabelas 2 e 3). As principais diferenças entre os dados dos produtos 4a e 5 e a ofierina B (3) podem ser resumidas com base na: a) ausência dos sinais de átomos de carbono em dC 89,0 (CH-17) e 46,59 (CH-16) e hidrogênio em dH 6,6 (sl, H-17) e 3,3 (m, H-16) nos espectros de 4a e 5; b) presença dos sinais do CH-17 [4a/5: dC 147,6/150,9 e dH 6,95 (d, 2,8 Hz)/7,80 (d, 2,8Hz)] e C-16 (4a/5: dC 114,6/112,6); c) ausência do sinal em dC 175,6 (C-22) nos espectros dos produtos (4a e 5) e a presença dos sinais de átomos de carbono carbonílicos (C-22) envolvidos em sistemas conjugados a,b-insaturados (4a/5: dC 167,7/166,3). Os espectros HMBC revelaram picos transversais correlacionando interação spin-spin através de três ligações (3JCH) entre os sinais de C-22 (4a/5: dC 167,7/166,3) e H-17 [4a/5: dH 6,95 (d, 2,8 Hz)/7,80 (d, 2,8Hz)] (item b); d) os deslocamentos químicos e a multiplicidade dos sinais dos carbonos metínicos e metilênicos da unidade b-glicopiranosídica revelaram-se compatíveis com a presença dos quatro grupos acetoxílicos (Tabelas 2 e 3); e) a análise adicional da região de absorção dos grupos acetoxílicos [(AcO)5 em 4a e (AcO)4 em 5] nos espectros HMQC e HMBC, facilitada através de expansões espectrais, permitiu reconhecer os sinais dos átomos de carbono e hidrogênio ligados entre si (1JCH) nos grupos metílicos e dos átomos de carbono carbonílicos com os hidrogênios metílicos (2JCH) das unidades acetoxílicas.

Todos estes dados e a avaliação da reação realizada por tratamento de 3 em meio básico permitiram postular a formação de 4 como consequência da abstração inicial do H-16, a formação ligação dupla entre os átomos de carbono C-16 e C-17 e a neutralização da carga positiva localizada no nitrogênio N-4. A acetilação posterior de 4a produziu o derivado 5. O ataque nucleofílico do átomo de nitrogênio N-1 no carbono carbonílico C-22 justifica a ciclização e, consequentemente, a formação do produto 5 (Tabelas 2 e 3).

PARTE EXPERIMENTAL

Procedimentos experimentais gerais: Os pontos de fusão foram determinados em placa aquecida de Kofler e não foram corrigidos. Os espectros infra-vermelho (IV) foram registrados em pastilhas de KBr no espectrômetro 1420 da Parkin-Elmer. Os espectros de RMN foram registrados nos aparelhos UN-400 (1H: 400 MHz e 13C: 100 MHz) da Varian e AC-200 (1H: 200,13 MHz e 13C: 50,3 MHz) da Bruker. Os espectros de massas foram obtidos em um espectrômetro VG-Quatro. Nas separações cromatográficas em coluna e camada fina analítica e preparativa usou-se sílica gel da Aldrich ou Merck com granulação adequada. As placas cromatográficas foram reveladas com luz UV (lmax 254 nm), vapores de iodo e/ou solução alcoólica de vanilina e ácido sulfúrico.

Planta: O material vegetal foi coletado na reserva florestal de Tinguá, Nova Iguaçu, RJ, Brasil pelo Professor S. J. da Silva Neto (IB ¾ UFRRJ). A identificação foi feita através de comparação com a excicata (No 1513) depositada no herbário do Departamento de Botânica do Instituto de Biologia ¾ UFRRJ.

Extração e separação: As cascas de S. glaziovii (K. Schum) Steyerm. foram secas e moídas (930 g) e submetidas à extração através de maceração com hexano até exaustão e depois com metanol. As soluções dos extratos foram concentradas em evaporador rotativo sob vácuo, obtendo-se os resíduos dos extratos hexânico (SGCH, 600 mg) e metanólico (SGCM, 95,7g).

O extrato metanólico foi fracionado por cromatografia em coluna de sílica gel. Foram coletadas 71 frações e reunidas em grupos após análise através de cromatografia em camada fina analítica. Os grupos de frações foram monitorados por bioensaio de letalidade com Artemia salina17, identificando-se as propriedades tóxicas das frações investigadas. O grupo das frações reunidas 26-32 revelou maior toxicidade (DL50 = 223 ppm), enquanto os demais não apresentaram índice significativo de toxidez (DL50@ 1500).

A fração 11-12 foi cristalizada em metanol e obteve-se um material branco cristalino (55 mg) constituído de uma mistura dos esteróides b-sitosterol e estigmasterol e do éster metílico 1.

A fração 26-32 (21,7g) foi submetida a fracionamento cromatográfico em coluna de sílicagel, usando-se clorofórmio e metanol como eluentes. Foram coletadas 64 frações. A fração 7 (278,0 mg), que revelou o maior grau de pureza, foi submetida à purificação através de cromatografia em camada delgada preparativa e obteve-se o alcalóide 2 (50 mg, PF 230-231 oC ).

A fração 36-43 foi dissolvida em metanol a quente e após o resfriamento da solução forneceu o alcalóide 3 como um precipitado amarelo (4,0 g), pf 178-180 oC, [a]D: -13,95 (c 0,043, MeOH).

O extrato SGCH (560 mg) foi fracionado através de cromatografia em camada preparativa circular (Chromatotron), usando-se clorofórmio puro como eluente. Obteve-se 25 frações, que foram reunidas em 9 grupos após análise através de cromatografia em camada fina com diferentes eluentes. A análise das frações com espectros IV e RMN 1H permitiu identificar uma mistura de material alifático e uma mistura de sitosterona e estigmasterona.

Metilação de 3: O alcalóide 3 (100 mg) foi dissolvido em metanol e adicionou-se diazometano em excesso. Após a evaporação do solvente e a análise dos dados fornecidos por espectros de RMN 1H e 13C do produto confirmou-se a formação do lialosídeo 4 (100 mg)16, em acordo com a previsão baseada em citação da literatura8.

Acetilação de 3: O alcalóide 3 (100 mg) foi dissolvido em piridina (2,0 ml) e adicionu-se anidrido acético (2,0 ml) e, posteriormente, 2 mg de pirrolidinopiridina (PP). A solução foi submetida a refluxo durante 3 h. Após este período e o resfriamento da solução, adicionou-se água gelada (4,0 ml) e extraiu-se com clorofórmio (3 x 10,0 ml). A solução orgânica foi lavada com HCl (10 %) e depois com água. Após secagem com sulfato de sódio anidro, o solvente foi evaporado e o resíduo foi filtrado em coluna de sílicagel, eluída com CHCl3 + MeOH (9:1). A fração 5 (71,6 mg) foi fracionada em camada delgada preparativa de sílica gel (eluente acetato de etila). As frações 3 (10,3 mg) e 4 (19,5 mg) deste fracionamento revelaram-se puras através de análise por TLC em diferentes eluentes. Estes produtos apresentaram-se pastosos e foram caracterizados como sendo os derivados acetilados 4a e 5.

AGRADECIMENTOS

Os autores agradecem ao CNPq, FAPERJ e CAPES pelas bolsas e apoio financeiro concedidos, aos Prof. P.G. Filho e S. J. da Silva Neto, Departamento de Botânica, Instituto de Biologia, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Seropédica, Rio de Janeiro, Brasil, pela coleta e identificação botânica do espécimen usado para investigação.

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Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    31 Jul 2002
  • Data do Fascículo
    Maio 2002

Histórico

  • Aceito
    10 Set 2001
  • Recebido
    18 Dez 2000
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