Assistência de enfermagem &amp; administração de serviços de enfermagem: a ambigüidade funcional do enfermeiro

Mendes, Dulce de Castro

doi:10.1590/S0034-71671985000400006

Resumos

Esta nota prévia de pesquisa, realizada na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), tem por objetivos: analisar a influência da distribuição espacial do enfermeiro na prática da enfermagem na RMBH, identificar as funções que os enfermeiros da RMBH desempenham na prática profissional, reconhecer a expressão das funções administrativas dos enfermeiros na prática profissional, delinear os fatores que os condicionam a assumir progressivamente as funções administrativas dos serviços de enfermagem e outros, explicar as discrepâncias que ocorrem no campo da prática social, sua desarticulação e incoerência com o saber do profissional.

This synthesis, made in Belo Horizonte area, aim: to study the influence of the nurse distribution with their activity in BH area; to identify the functions of BH area's nurses in their professional activity; to recognize the administrative work made by the nurses; to enumerate the points that take the nurses to work with the administrative functions instead their real functions; to explain the disparity that happen suddenly and the difference between the nurses function and what they really do.

ARTIGO CIENTÍFICO

Assistência de enfermagem & administração de serviços de enfermagem: a ambigüidade funcional do enfermeiro

Dulce de Castro Mendes

Professor Assistente da Escola de Enfermagem UFMG. Assessor da Superintendência Hospitalar da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais. Presidente da ABEN - Seção MG

RESUMO

Esta nota prévia de pesquisa, realizada na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), tem por objetivos: analisar a influência da distribuição espacial do enfermeiro na prática da enfermagem na RMBH, identificar as funções que os enfermeiros da RMBH desempenham na prática profissional, reconhecer a expressão das funções administrativas dos enfermeiros na prática profissional, delinear os fatores que os condicionam a assumir progressivamente as funções administrativas dos serviços de enfermagem e outros, explicar as discrepâncias que ocorrem no campo da prática social, sua desarticulação e incoerência com o saber do profissional.

ABSTRACT

This synthesis, made in Belo Horizonte area, aim: to study the influence of the nurse distribution with their activity in BH area; to identify the functions of BH area's nurses in their professional activity; to recognize the administrative work made by the nurses; to enumerate the points that take the nurses to work with the administrative functions instead their real functions; to explain the disparity that happen suddenly and the difference between the nurses function and what they really do.

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1. ADAMI, N.P. Caracterização do trabalho da enfermeira nos centros de saúde da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. São Paulo. Faculdade de Saúde da Universidade de São Paulo, 1980. mimeografado.
2. CARVALHO, A.C. Associação Brasileira de Enfermagem 1926 1974; documentário. Folha Carioca, Brasília, 1976. p. 495.
3. CARVALHO, L.F. O papel da enfermagem no Brasil. Rev. Paul. Hosp., São Paulo, 22: 218-20,1974.
4. CARVALHO, V. B. & CASTRO, I.B. Reflexões sobre a prática da enfermagem. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM, 32. Fortaleza, 5 a 11 de agosto de 1979. Anais... Fortaleza, Associação Brasileira de Enfermagem, 1979. p. 51-9.
5. DI LASCIO, C.M.D.S. Satisfação no desempenho profissional da enfermeira. Recife, 1977. Tese (Mestrado) - USP. Fundação Escola de Sociologia e Política.
6. HENDERSON, V. Princípios básicos sobre cuidados de enfermagem. Rio de Janeiro, ABEn, 1962. p. 14.
7. HORTA, W. de A. Conceito de enfermagem. Rev. Esc. Enferm. USP. São Paulo, 2(2): 1-5, set. 1968.
8. KAMIYAMA, Y. Considerações sobre o perfil do graduado em enfermagem. Rev. Esc. Enferm. USP, São Paulo, 15: (2) :211-21 ago. 1981.
9. KRON, T. Manual de enfermagem. 4. ed. Rio de Janeiro, Interamericana, 1978.
10. LAMBERTSEN, E.C. Equipe de enfermagem: organização e funcionamento. 2. ed. Rio de Janeiro, Emp. Graf. Ouvidor, 1966.
11. MAOEACHERN, M.T. Hospital organization and management. 3. ed. Chicago, Physican's Record, 1957.
12. OLIVEIRA, M.I.R. A enfermeira como coordenadora da assistência ao paciente; análise sociométrica multirelacional. Salvador, 1972. Tese (Doutoramento) - USP. Escola de Enfermagem.
13. OLIVEIRA, M.L. Contribuição ao debate sobre as tendências da prática de enfermagem no Brasil. Rio de Janeiro, 1982. Tese (Mestrado) - Escola Nacional de Saúde Pública.
14. PONCE DE LEÓN, S.A. Objetivos e valores da profissão. Rev. Enf. Novas Dimens., São Paulo, 1 (1): 29-36, mar./abr. 1975.
15. PUCÚ, A.S.S. & TEIXEIRA, M.C. Aspectos do setor saúde-participação do enfermeiro. Rev. Bras. Enf., Brasília, 32 (4) :375-84, out./dez. 1979.
16. VERDERESE, O. Análisis de la enfermería en la América Latina. In: ORGANIZAÇÃO PANAMERICANA DA SAÜDE. Antologia de experiências en servido y docência en enfermería en América Latina. Washington, 1980. p. 1-7. (Public. cient., 393).

Datas de Publicação

Publicação nesta coleção
03 Mar 2015
Data do Fascículo
Dez 1985

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[1] 1. ADAMI, N.P. Caracterização do trabalho da enfermeira nos centros de saúde da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. São Paulo. Faculdade de Saúde da Universidade de São Paulo, 1980. mimeografado.

[2] 2. CARVALHO, A.C. Associação Brasileira de Enfermagem 1926 1974; documentário. Folha Carioca, Brasília, 1976. p. 495.

[3] 3. CARVALHO, L.F. O papel da enfermagem no Brasil. Rev. Paul. Hosp., São Paulo, 22: 218-20,1974.

[4] 4. CARVALHO, V. B. & CASTRO, I.B. Reflexões sobre a prática da enfermagem. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM, 32. Fortaleza, 5 a 11 de agosto de 1979. Anais... Fortaleza, Associação Brasileira de Enfermagem, 1979. p. 51-9.

[5] 5. DI LASCIO, C.M.D.S. Satisfação no desempenho profissional da enfermeira. Recife, 1977. Tese (Mestrado) - USP. Fundação Escola de Sociologia e Política.

[6] 6. HENDERSON, V. Princípios básicos sobre cuidados de enfermagem. Rio de Janeiro, ABEn, 1962. p. 14.

[7] 7. HORTA, W. de A. Conceito de enfermagem. Rev. Esc. Enferm. USP. São Paulo, 2(2): 1-5, set. 1968.

[8] 8. KAMIYAMA, Y. Considerações sobre o perfil do graduado em enfermagem. Rev. Esc. Enferm. USP, São Paulo, 15: (2) :211-21 ago. 1981.

[9] 9. KRON, T. Manual de enfermagem. 4. ed. Rio de Janeiro, Interamericana, 1978.

[10] 10. LAMBERTSEN, E.C. Equipe de enfermagem: organização e funcionamento. 2. ed. Rio de Janeiro, Emp. Graf. Ouvidor, 1966.

[11] 11. MAOEACHERN, M.T. Hospital organization and management. 3. ed. Chicago, Physican's Record, 1957.

[12] 12. OLIVEIRA, M.I.R. A enfermeira como coordenadora da assistência ao paciente; análise sociométrica multirelacional. Salvador, 1972. Tese (Doutoramento) - USP. Escola de Enfermagem.

[13] 13. OLIVEIRA, M.L. Contribuição ao debate sobre as tendências da prática de enfermagem no Brasil. Rio de Janeiro, 1982. Tese (Mestrado) - Escola Nacional de Saúde Pública.

[14] 14. PONCE DE LEÓN, S.A. Objetivos e valores da profissão. Rev. Enf. Novas Dimens., São Paulo, 1 (1): 29-36, mar./abr. 1975.

[15] 15. PUCÚ, A.S.S. & TEIXEIRA, M.C. Aspectos do setor saúde-participação do enfermeiro. Rev. Bras. Enf., Brasília, 32 (4) :375-84, out./dez. 1979.

[16] 16. VERDERESE, O. Análisis de la enfermería en la América Latina. In: ORGANIZAÇÃO PANAMERICANA DA SAÜDE. Antologia de experiências en servido y docência en enfermería en América Latina. Washington, 1980. p. 1-7. (Public. cient., 393).

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