Nas matas com pose de reis: a representação de bandeirantes e a tradição da retratística monárquica européia

Autores

  • Paulo César Garcez Marins USP; Museu Paulista

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-901X.v0i44p77-104

Palavras-chave:

pintura histórica, retrato, bandeirantes, Hyacinthe Rigaud, Benedito Calixto, Henrique Bernardelli.

Resumo

Este artigo dedica-se ao estudo da adoção e difusão de uma convenção pictórica - a pose monárquica consagrada em retratos de Hyacinthe Rigaud - em pinturas e esculturas do acervo do Museu Paulista que representam bandeirantes. Estas obras de arte, exemplos do chamado "gênero histórico", ingressaram no acervo do museu entre 1903 e 1922, período em que a instituição passou a acolher artefatos voltados à evocação e celebração do passado paulista como eixo condutor da história brasileira. As pinturas e esculturas serão compreendidas como parte dessa interpretação histórica, na medida em que constituíram uma solução visual capaz de dignificar e exaltar personagens do período sertanista, mediante uma forma de representação do corpo que demonstrava poder e solenidade.

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Publicado

2007-02-01

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Marins, P. C. G. (2007). Nas matas com pose de reis: a representação de bandeirantes e a tradição da retratística monárquica européia . Revista Do Instituto De Estudos Brasileiros, 44, 77-104. https://doi.org/10.11606/issn.2316-901X.v0i44p77-104