REALIDADE VIRTUAL NA REABILITAÇÃO NEUROFUNCIONAL ADULTA E PEDIÁTRICA: EVIDÊNCIAS E UTILIZAÇÃO PRÁTICA

Autores deste artigo

• TALITA DIAS DA SILVA

• ÍBIS ARIANA PEÑA DE MORAES

• PLÍNIO DUARTE MENDES

• LILIAN DEL CIELLO DE MENEZES

• CARLOS BANDEIRA DE MELLO MONTEIRO

Resumo

A realidade virtual (RV) é a interação de uma interface homem-máquina, permitindo ao usuário navegar e interagir com um ambiente sintético tridimensional gerado por computador. Esse ambiente tecnológico e lúdico promove maior interesse e motivação dos pacientes que necessitam de reabilitação neurofuncional. Além do aspecto incentivador muito destacado em pesquisas científicas, também são observados ganhos na aprendizagem motora e em neuroplasticidade quando se utiliza RV ou jogos associados à reabilitação convencional, em ambiente real. A utilização de RV como recurso no contexto de teleatendimento tanto para avaliação, quanto para tratamento em diversas condições de saúde tem ganhado grande espaço. A inclusão da RV na prática clínica não exige muito espaço físico e a maior parte dos jogos é de baixo custo. Sendo assim, diante das crescentes evidências científicas de como essas tecnologias podem ser úteis, bem como a viabilidade de implementação, a RV deve ser considerada como parte integrante dos programas de reabilitação neurofuncional como adjuvante das terapias convencionais.

Palavras-chave

Terapia de Exposição à Realidade Virtual; Realidade Virtual; Reabilitação Neurológica; Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde; Acesso à Tecnologia em Saúde.