Consumo de pescado na região metropolitana do Recife: estudo sobre as formas de consumo e perfil dos consumidores
DOI:
https://doi.org/10.53660/CONJ-1208-U08Palavras-chave:
Mercado pesqueiro, Perfil do consumidor, Altos preços, Proteína do pescado, Consumo de peixesResumo
A pesquisa teve como objetivo identificar os principais aspectos de padrão de consumo de pescados, perfil do consumidor, características de consumo e dificuldades de venda de pescado na Região Metropolitana do Recife (RMR). Foi utilizado uma abordagem quantitativa de caráter descritivo, utilizando procedimento de campo do tipo levantamento, empregando questionário online, através do google Forms. Participaram do estudo 167 pessoas, na faixa etária de 18 a 63 anos para homens e mulheres residentes na RMR. Os resultados encontrados apontam que mais de 90% dos entrevistados consomem pescado, a maior parcela de consumidores está na faixa etária de 18 a 27 anos. Identificou-se que o consumo de pescado está abaixo da recomendação dietética, com 158 pessoas afirmarando consumir pescado apenas 2 vezes no mês. A justificativa para esse baixo consumo, está associado ao alto preço do pescado no varejo, como afirmaram 73,41% dos consumidores entrevistados. Diante desse cenário entende-se que encontrar mecanismos que possam minimizar os impostos ao pescado junto ao consumidor, considerando os benefícios nutricionais que estes podem trazer a saúde da população da RMR.
Downloads
Referências
ALMEIDA, N. M; FRANCO, M. R. B. Influência da dieta alimentar na composição de ácidos graxos em pescado: aspectos nutricionais e benefícios à saúde humana. Revista do Instituto Adolfo Lutz, v. 65, n.1, p.7-14, 2006.
Associação Brasileira da Piscicultura. Anuário Peixe BR da Piscicultura: 2019. São Paulo, 2019.
BOMBARDELLI, R. A.; SYPERRECK, M. A.; SANCHES, E. A. Situação atual e perspectivas para o consumo, processamento e agregação de valor ao pescado. Arquivos de Ciências Veterinárias e Zoologia da Unipar, v. 8, n. 2, p. 181-195, 2005.
BRASIL, Economia e Emprego. Disponível em: http://www.brasil.gov.br/economia-e-emprego/2017/01/producao-de-peixes-no-brasil-cresce-com-apoio-de-pesquisas-da-embrapa. Acesso: 09 dez 2020
BRASIL, Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento. RIISPOA: Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal. Decreto nº 120.691. Brasília, 1984.
BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Decreto Nº 9.013, de 29 de março de 2017. Regulamenta a Lei nº 1.283, de 18 de dezembro de 1950, e a Lei nº 7.889, de 23 de novembro de 1989, que dispõem sobre a inspeção industrial e sanitária de produtos de origem animal, Brasília, 29 de março de 2017.
BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Portaria nº 185, de 13 de maio de 1997. Legislação do Pescado: Regulamento técnico de identidade e qualidade de peixe fresco (inteiro e eviscerado). Brasília (DF): 1997.
CHAER, G.; DINIZ, R. R. P.; RIBEIRO, E. A. R. A técnica do questionário na pesquisa educacional. Evidência, Araxá, v. 7, n. 7, p. 251-266, 2011
COMPANHIA PERNAMBUCANA DO MEIO AMBIENTE – CPRH. Diagnóstico Socioambiental do Litoral Norte de Pernambuco. Recife, 2003. 214p.
COSTA, T. V.; SILVA, R. R. S.; SOUZA, J. L.; BATALHA, O. S.; HOSHIBA, M. A. Aspectos do consumo e comércio de pescado em Parintins. Boletim do Instituto de Pesca, v. 39, n. 1, p. 63-75, 2013.
FAO - Food and Agriculture Organization of the United Nation. The state of world fisheries and aquaculture. Roma: FAO, 2016.
FONSECA, J. J. S. Metodologia da pesquisa científica. Fortaleza: UEC, 2002. Apostila.
GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1999.
HANSEN, J. K. Application of ozone as a disinfectant for commercially processed seafood. 2002.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA – IBGE. Produção pecuária municipal. Rio de Janeiro, 2016.
LOPES, I. G.; OLIVEIRA, R. G.; RAMOS, F. M. Perfil do consumo de peixes pela população brasileira. Biota Amazônia. v. 6, n. 2, p. 62-65, 2016
MINOZZO, M. G. Processamento e Conservação do Pescado. Instituto Federal do Paraná – Educação a Distância. Curitiba-PR, 2011
NAUMAN, F.; GEMPESAW, C. M.; BACON, J. R.; MANALO, A. Consumer choice for fresh fish: factors affecting purchase decisions. Marine Resource Economics, Rhode Island, v. 10, n. 2, p. 117–142, 1995.
SAKABE, R. et al. Kinects of chronic inflammation in Nile tilapia supplemented with essential fatty acids n-3 and n-6. Pesquisa Agropecuária Brasileira, v. 48, p. 313-319, 2013.
SARTORI, A. G. O.; AMÂNCIO, R. D. Pescado: importância nutricional e consumo no Brasil. Segurança Alimentar e Nutricional, v.19, n. 2, p.83-93, 2012.
SECTMA. Agenda 21 do Estado de Pernambuco. 2003. Disponível em: http://www. sectma.pe.gov.br/. Acesso em: dezembro/2020.
SHINOHARA, N. K. S.; MACEDO, I. M. E.; OLIVEIRA, L. P. de; PADILHA, M. do R. de F.; CAMPOS, E. F.; OLIVEIRA FILHO, P. R. C. Temaki de salmão: análise microbiológica e percentual de resíduos orgânicos. Journal of Environmental Analysis and Progress, 3, 118–125. https://doi.org/10.24221/jeap.3.1.2018.1771.118-125. 2018
SILVA, E. L.; MENEZES, E. M. Metodologia da pesquisa e elaboração de dissertação. Florianópolis: UFSC/ PPGEP/LED, 2000.
SOARES, K. M. P; GONÇALVES, A. A. Qualidade e segurança do pescado. Revista do Instituto Adolfo Lutz, v. 71, n.1, p. 1-10, 2012.
SOARES, L.; BELO, M. A. A. Consumo de pescado no município de Porto Velho-RO. ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.11 n. 21; p. 3059-3067, 2015.
SOUZA, M.L.R de. Comparação de seis métodos de filetagem, em relação ao rendimento de filé e de subprodutos do processamento da tilápia-do-Nilo (Oreochromis niloticus). Revista Brasileira de Zootecnia, v. 31, n. 3, p. 1076-1084, 2002.
VELOSO, K. R.; LIMA, G. E. de; SHINOHARA, N. K. S.; VELOSO, R. R. Evaluation of fish consumption in public markets in the city of Recife/PE. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 5, p. e28211528171, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i5.28171. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/28171. Acesso em: 16 jun. 2022.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Conjecturas
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.