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ARTIGO ORIGINAL

Fatores sociodemográficos associados à qualidade de vida no trabalho de adultos com deficiência física

Sociodemographic factors associated with the quality of work life of adults with physical disabilities

Alexsandro Silva Coura1, Inacia Sátiro Xavier de França1, Kailma de Oliveira Silva2, Sandra dos Santos Sales3, Kaio Keomma Aires Silva Medeiros4, Jamilly da Silva Aragão5

DOI: 10.5327/Z1679443520170008

RESUMO

CONTEXTO: A qualidade de vida no trabalho (QVT) de pessoas com deficiência física (PcDs) não é satisfatória.
OBJETIVO: Investigar as associações entre os fatores sociodemográficos e a QVT de PcDs.
MÉTODOS: Estudo transversal, com abordagem quantitativa, realizado em 2014, em duas instituições que gerenciam a colocação de PcDs no mercado de trabalho. Participaram da investigação 38 sujeitos que responderam a um questionário sociodemográfico e a uma escala sobre qualidade de vida no trabalho. Utilizou-se o Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) para realização dos testes alfa de Cronbach, do χ2 e Fisher. Os preceitos éticos foram considerados.
RESULTADOS: O índice de consistência interna da escala se mostrou satisfatório (α=0,792). No tocante à QVT, 44,7% (n=17) dos participantes relataram insatisfação. Verificou-se associação entre a QVT e os fatores sociodemográficos renda (p=0,010), escolaridade (p=0,036) e raça (p=0,027).
CONCLUSÃO: Conclui-se que a QVT dos participantes não é satisfatória e é influenciada por fatores sociodemográficos.

Palavras-chave: pessoas com deficiência; satisfação no trabalho; qualidade de vida; saúde do trabalhador.

ABSTRACT

BACKGROUND: The quality of work life (QWL) of individuals with physical disabilities is not satisfactory. Objective: To investigate the relationship between sociodemographic factors and QWL among individuals with physical disabilities.
METHODS: Cross-sectional study with quantitative approach conducted in 2014 at two institutions that help individuals with disabilities find jobs. A total of 38 subjects who responded a sociodemographic questionnaire and a QWL scale participated in the study. Cronbach’s alpha, χ2 and Fisher’s tests were performed using Statistical Package for the Social Sciences (SPSS). The ethical requirements in force were met.
RESULTS: The internal consistency of the scale used was satisfactory (α=0.792); relative to QWL, 44.7% (n=17) participants reported dissatisfaction. Association was found between QWL and sociodemographic factors income (p=0.010), education (p=0.036) and race (p=0.027).
CONCLUSION: The participants’ QWL was not satisfactory and was influenced by sociodemographic factors.

Keywords: disabled individuals; job satisfaction; quality of life; occupational health.

INTRODUÇÃO

O conceito de qualidade de vida no trabalho (QVT) tem sido utilizado de forma abrangente, envolvendo o bem-estar e a reestruturação das formas de organizar o trabalho, englobando desde aspectos físicos, passando por aqueles de natureza psicossocial e legislativos, de modo a contribuir para que o indivíduo se sinta respeitado e valorizado no ambiente laboral, bem como para estimular a produção de importantes resultados1-5.

Não obstante, a despeito da QVT e as repercussões positivas que ela pode desencadear, quer para as empresas, quer para os trabalhadores, no âmbito socioeconômico brasileiro percebe-se um mercado de trabalho caracterizado por um contexto que, em não raras realidades, nem sempre a promove. Esse cenário é percebido, sobretudo, quando são consideradas as minorias sociais, como as mulheres, os negros, os índios e as pessoas com deficiência (PcDs), notadamente marcadas por um tratamento desigual6,7.

Na contramão, a inserção das PcDs no mercado de trabalho vem desvelando a capacidade laborativa desse grupamento humano em diversas funções. Isso porque o crescente aumento do seu nível educacional e as transformações tecnológicas têm ampliado o número dos que possuem condições de produzir com qualidade, apesar das limitações impostas pela deficiência, as quais não representam, em muitas realidades, entraves à colocação desses indivíduos no pleno emprego, uma vez que têm se mostrado superáveis, mediante adaptações institucionais e acomodações específicas8.

Nesse contexto, e como forma de superar a discriminação no tocante ao salário ou aos critérios de admissão do trabalhador com alguma deficiência, o texto constitucional de 1988 garante o direito da PcD ao trabalho, e, conforme estabelece a Lei nº 8.213, de 1991, torna-se obrigatório que as empresas com 100 ou mais funcionários contratem esses indivíduos, observando proporções específicas — até 200, 2%; de 201 a 500, 3%; de 501 a 1.000, 4%; de 1.001 ou mais, 5%9,10. Cita-se, ainda, no plano legislativo, a Lei nº 13.146, de 2015, destinada a assegurar e a promover, em condições de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais, visando à inclusão social e à cidadania daqueles indivíduos11.

Apesar de os avanços relacionados às políticas para PcD indicarem o constante estímulo à inserção equitativa dessas pessoas no mercado de trabalho, sem que haja um tratamento discriminatório, em que as barreiras individuais são respeitadas, crê-se que nem sempre isso é uma realidade; por isso observam-se lacunas no desenvolvimento de programas de emprego, critérios inadequados na elaboração de avaliações laborais, espaços físico e logístico excludentes no ambiente laboral12, conformando-se contextos que podem prejudicar a QVT.

Não obstante acredite-se que, em um plano mais geral, existem aspectos que podem prejudicar a QVT de PcD, conforme colocado, supõe-se, igualmente, que características individuais de ordem sociodemográfica dessas pessoas podem estar associadas – como sexo, idade, cor e renda, para citar alguns exemplos – e que precisam ser mais bem investigadas e compreendidas. Achados como estes, além de ampliar as discussões na área de Saúde Pública sobre a temática em tela, podem oferecer subsídios à implantação e à manutenção de políticas, programas e serviços em setores diversos.

Pelo exposto, objetivou-se investigar as associações entre os fatores sociodemográficos e a QVT de PcD.

 

MÉTODOS

Estudo epidemiológico, descritivo, de corte transversal e com abordagem quantitativa, foi realizado em 2014, em duas instituições que gerenciam a colocação de PcD no mercado de trabalho, localizadas na cidade de Campina Grande, PB, Brasil.

Participaram do estudo 38 PcDs, incluídas na amostra quando atendidos os critérios de elegibilidade para inclusão: ter idade igual ou superior a 18 anos, possuir algum tipo de deficiência física, estar em um emprego formal; e para exclusão: possuir alguma patologia, aguda ou crônica, mental e/ou física, que comprometa a capacidade de cognição e/ou comunicação verbal dos participantes e/ou demonstre ser incapaz.

Após o recrutamento dos participantes, a coleta de dados foi realizada a partir da aplicação de dois instrumentos, sendo o primeiro desenvolvido para esta pesquisa, contemplando variáveis sociodemográficas; e o segundo disponível na literatura e validado para avaliar a satisfação em relação aos itens da QVT13, cujas respostas foram dadas por meio de uma escala do tipo Likert, polarizada em cinco pontos:

1. (muito insatisfeito);

2. (insatisfeito);

3. (nem insatisfeito nem satisfeito);

4. (satisfeito); e

5. (muito satisfeito).

Os dados coletados foram compilados em um banco de dados, com o auxílio do software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) 18.0, e, posteriormente, analisados à luz da estatística descritiva. Aqueles pertencentes à escala e à QVT, particularmente, primeiro passaram por um processo de verificação de consistência interna, para apuração da precisão do instrumento utilizado, a partir do teste alfa de Cronbach, sendo considerados valores satisfatórios aqueles >0,7014. Após esse procedimento, foram realizadas associações, por meio dos testes do χ2 e/ou Fisher, entre os fatores sociodemográficos, como variáveis independentes, e a QVT, como variável dependente, dicotomizada em “Insatisfatória” (muito insatisfeito, insatisfeito e nem insatisfeito nem satisfeito) e “Satisfatória” (satisfeito e muito satisfeito), considerando estatisticamente associado quando p<0,05, com nível de confiança de 95%.

Por questões ético-legais, o estudo foi encaminhado para avaliação e parecer do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Estadual da Paraíba (CEP-UEPB), tendo sido aprovado conforme o CAAE nº 31868014.8.0000.5187.

 

RESULTADOS

Na Tabela 1, em que se apresenta o perfil sociodemográfico de PcDs, destaca-se a maior proporção de indivíduos do sexo masculino (60,5%), com ensino médio concluído (31,6%) e com renda de até um salário mínimo (68,5%).

 

 

Na Tabela 2 verifica-se a análise da precisão do instrumento, na qual a escala utilizada apresentou consistência interna satisfatória de 0,792, indicando confiabilidade.

 

 

No tocante à QVT, a maioria relatou satisfação (n=17; 44,7%) e, quando considerados os seus componentes, conforme disposto na Tabela 3, os aspectos que alcançaram maior satisfação foram alimentação (63,2%) e vale-transporte (57,8%), enquanto salário (50%) e discriminação (40,5%) despertaram menor satisfação.

Por fim, conforme apresentado na Tabela 4, verificou-se associação entre a QVT e os fatores sociodemográficos renda (p=0,010), escolaridade (p=0,036) e raça (p=0,027).

 

 

 

 

DISCUSSÃO

A demografia de PcDs analisadas neste estudo dá conta de uma predominância do sexo masculino sobre o feminino, em termos quantitativos; como os participantes atenderam ao critério de elegibilidade que previa a inserção em um emprego formal, tal observação também aponta maior número de empregados no primeiro, se comparado com o segundo, o que não parece ser uma tendência, pelos achados conflitantes na literatura brasileira15-17.

De todo modo, ainda que sejam recentes os dados sobre inserção de PcD no mercado de trabalho formal, é possível admitir, considerando a Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), que, para a realidade brasileira, esses indivíduos ocupam menos de 1% dos empregos, percentual ainda longe do ideal, sobretudo para mulheres, visto que elas ocupam aproximadamente a metade das vagas se comparadas com aquelas preenchidas por homens18.

Assim, é possível admitir, presumivelmente, conforme disposto em estudo que analisou a QVT em PcD, conforme se pretendeu com o presente, que as mulheres nesse grupamento populacional podem estar vivenciando um duplo preconceito: quer pela deficiência física, que, invariavelmente, lhes impõe barreiras de muitas ordens; quer pela carga estigmatizante associada ao sexo feminino, tendo em vista a histórica exclusão da mulher do mercado de trabalho19.

Não obstante os dados referentes à distribuição de empregos entre PcDs do sexo masculino e do feminino divergirem de alguns estudos, outros dados sociodemográficos, como faixa etária, escolaridade e aspectos financeiros, aqui apresentados, coadunam-se com a literatura, pois se verificou, entre aqueles que executavam alguma atividade laboral, maioria de adulto jovens, com ensino médio completo e de baixa renda17,19,20.

A despeito da renda, especificamente, sabe-se que, no Brasil, 29% do total das PcDs vivem com menos de um salário mínimo por mês21; é possível supor que exista um importante vínculo entre a deficiência e a pobreza, realidade que pode estar presente ainda que o indivíduo desempenhe alguma atividade laboral, em virtude da baixa remuneração aliada a um quadro de despesas que, não raras vezes, pode superar a capacidade desses indivíduos; tal cenário também é visto nos Estados Unidos e em nações da União Europeia12.

Além de contribuir para o indivíduo não desempenhar de forma adequada suas atividades, afetando negativamente seu serviço e sua produtividade, a baixa renda de PcD pode repercutir para além do campo de trabalho, como em sua saúde, sobretudo porque algumas deficiências frequentemente exigem cuidados peculiares que, em geral, demandam alguma contrapartida financeira, sem a qual (ou quando esta é insuficiente) crê-se que tais cuidados ficam sobremaneira prejudicados.

No que se refere à satisfação pelo exercício de uma dada atividade laboral, aspecto que, neste estudo, foi referido pela minoria das PcDs, acredita-se que ela possa estar relacionada com um conjunto de múltiplos e variados aspectos, os quais, agindo sinergicamente, são fundamentais para que se possa alcançar um nível mínimo de satisfação no trabalho. Certamente, o fator financeiro está envolvido, mas, paradoxalmente e conforme também se observou em estudo19, tal campo recebeu menor satisfação.

A identificação de que ao aspecto financeiro foi atribuída menor satisfação pelos participantes é relevante, sobretudo porque, quando analisados os fatores relacionados à QVT, a renda, cuja distribuição por extratos salariais apontou predominância de indivíduos com até um salário mínimo, esteve estatisticamente associada. Tal resultado se coaduna a estudo com população semelhante22, em uma empresa de Belo Horizonte, Minas Gerais, em que os participantes afirmam insatisfação com sua remuneração.

Além da renda, a escolaridade foi uma variável que também esteve estatisticamente relacionada à QVT, verificada no presente estudo. Crê-se que baixa escolaridade ou nenhuma escolaridade, realidade de parcela significativa de PcDs23, constitui importante obstáculo para a inserção e a manutenção dessa população no mercado de trabalho, o que pode explicar o direcionamento dessas pessoas para atividades menos complexas, demonstrando as dificuldades enfrentadas ao se depararem com as inúmeras barreiras de acesso, na busca de melhores colocações nas empresas, sobretudo os que requerem maior especialização técnica. Ainda, pode explicar o quão distante se está do pretenso processo de inclusão social desses indivíduos, sobretudo nos meios de formação profissional, como as universidades.

Nesse contexto, um estudo constatou que trabalhadores com deficiência, em geral, desempenham funções operacionais e dificilmente ocupam cargos mais elevados, como aqueles de liderança. Destarte, estudo verificou que as PcDs estão em desvantagens no mercado de trabalho, devido à falta de acesso a educação e treinamento22. Reforçando a ideia em tela, pesquisa mostrou que em 27 países esses indivíduos, quando em idade produtiva, experimentavam desvantagens significativas e piores resultados no mercado de trabalho do que pessoas sem deficiência24.

Por tudo, crê-se que para o público geral, mas em especial para as PcDs, a educação, sob a forma de qualificação e capacitação profissional, é uma importante alternativa para que sejam implementadas políticas e instituídos programas de enfrentamento às barreiras que os circunscrevem no exercício laborativo, na medida em que a ausência dessas, conforme colocado, acentuam as desvantagens dessa população em relação aos não deficientes, de modo que em não raras realidades torna-se difícil a ascensão profissional no exercício da função que desempenham, colaborando para sua QVT.

Por fim, ao analisar a cor, variável que assim como renda e escolaridade esteve associada à QVT, crê-se que, embora os indivíduos não brancos, considerando aqueles que se autorreferiram pretos e pardos, tenham referido maior satisfação, quando comparados com os brancos, sendo, tal observação, estatisticamente significante, é possível que represente um viés do estudo, na medida em que a literatura sugere que aqueles indivíduos são as maiores vítimas das iniquidades sociais25-27, com mais dificuldade para o acesso à instrução, maior jornada de trabalho, piores empregos, menores salários, maior probabilidade de pobreza e restrições no acesso a serviços de saúde, o que seguramente também afeta a realidade das PcDs.

 

CONCLUSÃO

O estudo da QVT em PcDs revela uma população com predominância de homens, apesar de as mulheres serem maioria entre esses indivíduos, adulto jovens, com baixa renda e, sobretudo, com o reduzido percentual de satisfação no trabalho.

Quando analisadas as associações de aspectos sociodemográficos com a QVT de PCDs, verificou-se que renda, escolaridade e cor estiveram estatisticamente relacionadas, representando aspectos que precisam ser considerados, inclusive como objeto de políticas públicas, a fim de alcançar maior bem-estar desse grupamento populacional no pleno emprego, para que possam vislumbrar mais chances de colocação no trabalho, ascensão profissional e subsídios para cuidar de sua própria saúde.

Apesar de o presente estudo ir ao encontro de uma necessidade premente na literatura geral da Saúde Pública (a realização de estudos com enfoque em PcDs), conforme referido no escopo da Agenda Nacional de Prioridades de Pesquisa em Saúde, acredita-se que é necessário o desenvolvimento de outras pesquisas, para que o aspecto da QVT e outros igualmente importantes, inclusive que enfoquem a questão do gênero, da escolaridade e da renda, possam ser minuciosamente investigados, pois são temáticas atuais, mas pouco exploradas.

Não obstante a contribuição que se possa ter dado, sobretudo no que se refere ao fomento à cultura objetivando estudos sobre QVT de PcD, acredita-se que o estudo apresenta duas importantes limitações. A primeira diz respeito a sua transversalidade, uma vez que muitos fatores de confusão não passíveis de serem controlados podem contribuir para que os resultados apresentados não correspondam à realidade dos fatos. A segunda diz respeito à amostra, que, por se tratar de um seleto grupo de indivíduos, foi considerada reduzida, dificultando a generalização dos resultados encontrados.

 

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Recebido em 13 de Fevereiro de 2017.
Aceito em 17 de Julho de 2017.

Trabalho realizado na Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) – Campina Grande (PB), Brasil.

Fonte de financiamento: nenhuma


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