Monitoramento temporal da pluma de contaminação no aterro de resíduos urbanos de Rio Claro (SP) por meio do método geofísico da eletrorresistividade

Autores

  • José Ricardo Melges Bortolin Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho; Instituto de Geociências e Ciências Exatas; Departamento de Geologia Aplicada
  • Walter Malagutti Filho Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho; Instituto de Geociências e Ciências Exatas; Departamento de Geologia Aplicada

DOI:

https://doi.org/10.5327/Z1519-874X2012000300007

Palavras-chave:

Resistividade elétrica, Aterro, Chorume, Sondagem elétrica vertical, Imageamento elétrico, Geofísica

Resumo

Diversos fatores têm contribuído para o aumento da produção mundial de resíduos sólidos urbanos, resultando em dificuldades no correto gerenciamento e disposição final ambientalmente adequada, além de ocasionar sérios problemas socioeconômicos, ambientais e de saúde pública. A contaminação de solos e águas subterrâneas por chorume nos locais de disposição dos resíduos quase sempre se faz presente, alavancando o surgimento e/ou a adaptação de metodologias para o diagnóstico ambiental destas áreas. Os métodos geofísicos, em especial o método da eletrorresistividade, são uma alternativa rápida, confiável e de baixo custo para esta finalidade. Neste artigo é reportada a metodologia adotada para o monitoramento temporal indireto da pluma de contaminação do aterro controlado do município de Rio Claro (SP). Dados de resistividade elétrica foram obtidos nos anos de 1999 e 2008, por meio do método da eletrorresistividade, empregando as técnicas da sondagem elétrica vertical e do imageamento elétrico. Em ambos os anos, foram executados ensaios semelhantes e nos mesmos locais, dentro da área do aterro. Os resultados indicaram que a pluma de contaminação apresenta valores de resistividade iguais ou menores a 50 ohm.m e se desloca segundo 2 sentidos de fluxo: o principal para sudeste e o secundário para oeste. Relativamente à primeira série de ensaios, em 1999, a pluma de contaminação apresentou-se maior e mais profunda no ano de 2008, contrariando o que se esperava para um aterro desativado há, pelo menos, 10 anos.

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Publicado

2012-12-01

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Bortolin, J. R. M., & Malagutti Filho, W. (2012). Monitoramento temporal da pluma de contaminação no aterro de resíduos urbanos de Rio Claro (SP) por meio do método geofísico da eletrorresistividade . Geologia USP. Série Científica, 12(3), 99-113. https://doi.org/10.5327/Z1519-874X2012000300007