LEUCEMIA MIELÓIDE CRÔNICA: O CROMOSSOMO PHILADELPHIA E O GENE BCR-ABL
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/1529Palavras-chave:
BCR-ABL, CROMOSSOMO PHILADELPHIA, LEUCEMIA MIELÓIDE CRÔNICAResumo
Introdução: A Leucemia Mieloide Crônica (LMC) foi a primeira neoplasia humana relacionada a uma alteração cromossômica. Primeiros casos foram descritos em 1845. Porém, somente em 1960 quando Peter C. Nowell, estudando células de medula óssea de pacientes com LMC observou a presença de um pequeno cromossomo denominado Philadelphia (Ph) nestas células, sendo considerado um marco para a citogenética. Objetivo: Levantar relações da Leucemia Mieloide Crônica com o gene BCR-ABL e o cromossomo Philadelphia. Material e métodos: Trata-se de um estudo bibliográfico com abordagem descritiva e qualitativa, com uso de abordagens destinadas ao título e objetivo, mediante análise na plataforma PubMed. Periódicos incluídos é de 2010 a 2020 implementado o cenário atual. Resultados: A translocação recíproca entre cromossomos 9 e 22 é caracterizada como um distúrbio mieloproliferativo, distúrbio chamado de LMC que através desta translocação Philadelphia, mutação causadora da LMC. O gene da LMC produz uma proteína denominada de enzima BCR – ABL tirosina quinase, que permite enviar sinais para as células mieloides, sinalizando que acelere a divisão celular das células-tronco mielóide na medula óssea. Irá ocorrer o agrupamento destas células na medula óssea, eliminando os eritrócitos, plaquetas e leucócitos saudáveis. Nas células leucêmicas, em 90% dos pacientes é encontrado o cromossomo Philadelphia (Ph+) e uma pequena porcentagem não apresenta o cromossomo Philadelphia (Ph-) em suas células. Conclusão: O cromossomo chamado de filadélfia, vem sendo encontrado em células leucêmicas de pacientes com LMC, adiante o presente consiste em uma revisão de buscas, destinada ao mapeamento dos principais conceitos e limitações causadas por essa patologia que se dá pela alteração do gene BCR-ABL e do cromossomo Philadelfia pode vir a causar a LMC, ao conferir que a tirosina quinase pode desencadear um processo inibitório, estabelecer as condições necessárias para continuar as pesquisas de como os diferentes transcritos quiméricos intervêm na biologia das células.
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