Qualidade pós-colheita de acerolas tratadas com ácido salicílico
DOI:
https://doi.org/10.5039/agraria.v10i4a5190Palavras-chave:
fenilalanina amônia-liase, Malpighia emarginata, fruticultura, quitinases, β-1,3-glucanaseResumo
O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do ácido salicílico (AS), aplicado em pós-colheita, sobre a conservação de acerolas e a indução de resistência dos frutos a podridões. As acerolas foram colhidas, selecionadas e submetidas à aplicação de quatro concentrações de AS (0,5; 1,0; 1,5 e 2,0 mM) e a testemunha (água destilada). Após 192 horas de armazenamento a 8±2 °C, avaliou-se a perda de massa da matéria fresca teor de sólidos solúveis totais, acidez titulável, ácido ascórbico e incidência de podridões dos frutos. Em intervalos de 24, 48, 96 e 192 horas determinou-se antocianinas, flavonoides e atividades das enzimas fenilalanina amônia-liase (FAL), quitinases e ?-1,3-glucanase. O AS atuou na manutenção da qualidade pós-colheita de acerolas, mantendo o teor de acidez titulável mais elevado e a retenção dos sólidos solúveis totais, o que demonstra um atraso na maturação/senescência dos frutos. Os teores de antocianinas e flavonóides, bem como a atividade da FAL, tiveram alterações no decorrer do experimento em função da aplicação de AS, demonstrando haver ativação da rota dos fenilpropanóides para síntese de metabólitos secundários. O ácido salicílico atuou sobre a ativação das enzimas quitinases, ?-1,3-glucanase demonstrando haver indução de resistência nos frutos proporcionando controle de podridões pelo uso deste indutor.
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