<b>Significado da violência física ocupacional para o trabalhador de enfermagem na dinâmica familiar e social/ The meaning of physical violence at the workplace for nursing workers within family and social dynamics<b>

  • Dayane Aparecida Scaramal Universidade Estadual de Londrina-PR.
  • Maria do Carmo Fernandez Lourenço Haddad Universidade Estadual de Londrina-PR.
  • Mara Lucia Garanhani Universidade Estadual de Londrina-PR.
  • Maria José Quina Galdino Universidade Estadual de Maringá-PR.
  • Paloma de Souza Cavalcante Pissinati Universidade Estadual de Maringá-PR.
Palavras-chave: Enfermagem, Violência no trabalho, Serviços médicos de emergência.

Resumo

Neste estudo objetivou-se apreender o significado da violência física ocupacional para o trabalhador de enfermagem em sua dinâmica familiar e social. Pesquisa qualitativa, desenvolvida por meio de entrevistas individuais com 16 trabalhadores de enfermagem de serviços de urgência e emergência de dois hospitais de média complexidade de uma cidade de grande porte do norte do Paraná. Utilizou-se a análise de conteúdo para organizar os dados e o Interacionismo Simbólico como referencial teórico. Os trabalhadores relataram sentir-se despreparados para enfrentar a agressividade da população e utilizam a reflexão para questionar sua realidade. A dinâmica familiar variou de acordo com o gênero, sendo que as mulheres relataram compartilhar as vivências de agressividade física com sua família. Em contrapartida, os homens evitam informar suas esposas e filhos sobre esses atos, pois, culturalmente, são considerados mais fortes e devem enfrentar essas situações sem a necessidade de compartilhá-las. Identificou-se também a forma como a cultura está enraizada na sociedade a ponto de interferir no processo de trabalho em saúde, pois, na visão do trabalhador, essa população o despreza e por isso o agride fisicamente.

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Biografia do Autor

Dayane Aparecida Scaramal, Universidade Estadual de Londrina-PR.
Enfermeira. Mestre em Enfermagem, Docente dos Departamentos de Enfermagem e Tecnologia em Gestão Hospitalar da Universidade Norte do Paraná. Londrina, PR, Brasil.
Maria do Carmo Fernandez Lourenço Haddad, Universidade Estadual de Londrina-PR.

Enfermeira. Doutora em Enfermagem, Docente do Departamento de Enfermagem da UEL. Londrina, PR, Brasil. 

Mara Lucia Garanhani, Universidade Estadual de Londrina-PR.
Enfermeira. Doutora em Enfermagem, Docente do Departamento de Enfermagem da UEL. Londrina, PR, Brasil.
Maria José Quina Galdino, Universidade Estadual de Maringá-PR.
Enfermeira. Doutoranda em Enfermagem. Docente do Departamento de Enfermagem da Universidade Estadual do Norte do Paraná. Bandeirantes, PR, Brasil.
Paloma de Souza Cavalcante Pissinati, Universidade Estadual de Maringá-PR.
Enfermeira. Doutoranda em Enfermagem. Enfermeira da Prefeitura Municipal de Rolândia, Rolândia, Paraná, Brasil.
Publicado
2017-07-03
Como Citar
Scaramal, D. A., Haddad, M. do C. F. L., Garanhani, M. L., Galdino, M. J. Q., & Pissinati, P. de S. C. (2017). <b>Significado da violência física ocupacional para o trabalhador de enfermagem na dinâmica familiar e social/ The meaning of physical violence at the workplace for nursing workers within family and social dynamics<b&gt;. Ciência, Cuidado E Saúde, 16(2). https://doi.org/10.4025/ciencuidsaude.v16i2.34532
Seção
Artigos originais