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Notes
Trata-se da Cabanagem, revolta do Período Regencial no Grão-Pará, ocorrida entre 1835-1840.
Para os legalistas assim como para os franceses, todos os não brancos eram vistos como perigosos. Cleary, D. “Lost Altogether to the Civilized World (...)
Reis, Arthur. Território do Amapá. (...), p. 93.
Com a abdicação de D. Pedro I, em 1831, o Império do Brasil passou a ser governado por regentes até Pedro II completar 14 anos e assumir o poder, em1840.
O Tratado de Utrecht permitia a interferência dos britânicos nas questões de limites entre Portugal e a França. No artigo VIII do Tratado, ficara estabelecido que a fronteira entre o Brasil e a Guiana era o rio Oiapoque ou, para os franceses, o rio Vicente Pinzón. Reis, op. cit., p. 107.
Alves, Débora Bendocchi. “Reação francesa às ameaças de Cabanos e Bonis (...)
Reis, op. cit., p. 93.
Discurso de 4 de novembro de 1840 do presidente da Província do Pará, Sr. João Antonio Miranda. Consultado em 20 de janeiro de 2017. URL : http://www-apps.crl.edu/brazil/provincial/pará
Queiroz, Jonas e Gomes, Flávio. “Amazônia, fronteiras e identidades. (...), p. 25-49.
Salles, Vicente. O negro no Pará. (...), p. 223.
Brüggemann, André. A sentinela isolada. (...), p. 35-36.
Ibidem, p. 41-43.
Nunes, Francivaldo. “Aspectos da colonização militar no norte do Império : (...), p. 10.
Medeiros, Vera B. A. Incompreensível colosso (...), p. 100 e nota de rodapé 31.
A Revolução Francesa abolira, em 1794, a escravidão em todos os territórios da França, mas essa fora restabelecida nas colônias em 1803. Salles, op. cit., p. 223.
Para Bezerra Neto, houve um aumento considerável do movimento de fuga de escravos do Grão-Pará para a Guiana Francesa nas décadas de 1840 e 1850. Bezerra Neto. Nas terras do Cabo Norte : (...), p. 163-181.
Bezerra Neto. “Ousados e insubordinados : (...), p. 79-80.
Desde o período colonial, fugas de escravos de ambos os lados da fronteira eram correntes. Em 1732, foi assinado um tratado internacional entre as Coroas francesa e portuguesa que previa a devolução recíproca dos negros fugitivos. Salles, op. cit., p. 221.
Carta do ministro da Marinha e das Colônias ao Governador da Guiana. Paris, 20 de Abril de 1849. Archives Nationales d’Outre-Mer (ANOM), Fonds Ministériel (FM), Série Géographie (SG), carton GUY 31, Dossier (D) 10 (6 bis).
Conforme os tratados firmados com a Argentina e o Uruguai, todos os escravos que ultrapassassem a fronteira adquiriam a liberdade, com exceção daqueles fugidos. Esses deveriam ser extraditados. Grinberg, Keila. “A Fronteira da Escravidão : (...)
Coelho, Pedro. Fronteira na Amazônia (...), p. 15 e 18.
Grimson, Alejandro. La nación en sus límites (...), p. 24-25.
Sobre o conceito de fronteira manejada, Mariana T. Flores. Contrabando e contrabandistas (...), p. 41.
Discurso recitado pelo exm. sr. Dr. João Antonio de Miranda, prezidente da provincia do Pará na abertura da Assembleia Legislativa Provincial no dia 15 de agosto de 1840. Consultado em 19 de janeiro de 2017. URL : http://www-apps.crl.edu/brazil/provincial/pará
Medeiros, op. cit., p. 115.
Em 1839 foi decretada uma anistia parcial aos participantes da Cabanagem. Lima. Rios vermelhos (...), p. 26.
Instruções do presidente João Antônio de Miranda, em 1°/3/ 1840 ; apud Medeiros, op. cit., p. 115-116.
Falla dirigida pelo exm.o snr. conselheiro Jeronimo Francisco Coelho, presidente da provincia do Gram-Pará, à Assembléa Legislativa Provincial na abertura da sessão ordinaria da sexta legislatura no dia 1° de Outubro de 1848. Consultado em 19 de janeiro de 2017. URL : http://www-apps.crl.edu/brazil/provincial/pará
Medeiros, op. cit., p. 123.
Segundo o Decreto n° 750, de 2 de Janeiro de 1851, presidios militares eram pontos militares destinados a proteger e auxiliar a navegação dos rios, a atrair a população para suas margens e a chamar, com o auxilio da catequese, os índios à civilização. Coleção das Leis do Império, Leis de 1851, Tomo XVI, Parte II, p. 1. A diferença entre colônias e presídios militares era de que nesses últimos havia pessoas cumprindo penas. Faria, Regina, As colônias militares de meados do oitocentos (...), p. 218.
Treze de Maio, n° 499, 9/6/1855, p. 4.
Gomes e Nogueira. Outras paisagens coloniais (...), p. 210.
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Treze de Maio, n° 519, 24/7/1855, p. 3.
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Treze de Maio, n° 576, 31/10/1855, p. 1–2.
Treze de Maio, n° 672, 26/2/1856, p. 2.
Treze de Maio, n° 724, 2/5/1856, p. 2.
Treze de Maio, n° 299, 2/3/1854, p. 1.
Nunes, op. cit., p. 14.
Nogueira, Shirley M. Silva. A soldadesca desenfreada : (...), p. 315.
Nunes, op. cit., p. 19.
Falla dirigida pelo exm.o snr. conselheiro Jeronimo Francisco Coelho, op. cit.
Brüggemann, op. cit., p. 54.
Nogueira, op. cit., p. 175.
Oficio do cônsul geral do Brasil em Caiena, Frederico Magno de Abrantes, ao presidente da província do Pará, conselheiro Sebastião do Rego Barros, 10/01/1856. Arquivo Público do Estado do Pará (APEP), Fundo : Secretaria da Presidência da Província, Série : 13. Oficio dos Cônsules, Ano : 1851–1859, caixa : 157 A, pasta : 1856.
Alves, Débora Bendocchi. „Remígio Antonio, Capitão Principal (…), p. 26.
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Félix Couy era grande proprietário e comissário-comandante no Aproague. Em 1855, sob seu comando, uma expedição organizada pela administração da Guiana resolveu se certificar da existência de ouro no alto Aproague. Como foi descoberto ouro, sobretudo, no rio Aratay, fundaram, no mesmo ano, a Société des Mines d’Or de la Rivière de l’Aratay. Fouck, Mam Lam. La Guyane française au temps de l’esclavage (...), p. 234-235.
Ofício de 18 de julho de 1863. Frederico Magno de Abranches ao ministro dos Negócios Estrangeiros, Marques de Abrantes. AHI. Lata 544, maço 3.
Paris, 12 de fevereiro de 1864, ANOM, FM, SG, caixa GUY 31, D10 (07). Como Caetano Antonio foi logo preso, a autorização de extradição foi dada aos oito restantes.
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Carta do governador da Guiana ao ministro da Marinha e das Colônias, Caiena, 1° de julho de 1864. ANOM, FM, SG, caixa GUY 31, D10 (07).
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Ofício de Frederico Magno de Abranches ao Marquês de Abranzes, ministro e secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros, 11 de dezembro de 1862. AHI. Lata 243, maço 4, pasta 5.
Ofício de Frederico Magno de Abranches ao Marquês de Abrantes, ministro e secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros, 5 de fevereiro de 1864. AHI. Lata 544, maço 3.
Ofício de 6 de março de 1865. Anexo ao ofício n° 3, 1° Seção, de 18 de outubro sw 1865. Frederico Magno de Abranches ao Governador da Guiana Francesa. AHI. Lata 243, maço 4, pasta 6.
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Ginzburg, Carlo e Poni, Carlo : “La micro-histoire” (...), p. 133-136.
Ofício de Frederico Magno de Abranches ao Marquês de Abrantes, ministro e secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros, 11 de dezembro de 1862 (n° 22). AHI. Lata 243, maço 4, pasta 5.
Bezerra Neto. “Ousados e insubordinados (...), p. 73-112.
Levi, Giovanni. A herança imaterial (...), p. 45.
Queiroz e Gomes, op. cit., p. 25-49.
Carta de 8 de outubro de 1896, ao Encarregado dos Assuntos da França no Rio de Janeiro, apud Cardoso, Francinete. Entre conflitos, negociações e representações (...), p. 192.
Cardoso, op. cit., p. 192-193.
Romani, op. cit., p. 116.
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