Arq. Bras. Cardiol. 2023; 120(10): e20230723

Síndrome Coronariana Crônica no Brasil: É Preciso Conhecer Mais

Adriana Lopes Latado ORCID logo , Julio Cesar Vieira Braga ORCID logo

DOI: 10.36660/abc.20230723

Este Minieditorial é referido pelo Artigo de Pesquisa "Acompanhamento de Dois Anos de Pacientes com Cardiopatia Isquêmica Crônica em um Centro Especializado no Brasil".

A síndrome coronariana crônica (SCC) é um grupo heterogêneo de enfermidades que engloba a doença aterosclerótica coronariana obstrutiva e não obstrutiva com ou sem infarto do miocárdio (IM) prévio ou revascularização coronariana, além da doença diagnosticada apenas por testes não invasivos. Segundo dados do Global Burden of Disease (GBD) Study, o total de pessoas vivendo com a doença isquêmica do coração no Brasil, sintomática ou não, aumentou de 1,48 milhões para mais de 4 milhões, entre os anos 1990 e 2019. O crescimento e envelhecimento populacionais e o aumento no diagnóstico são as principais justificativas para esse fenômeno.,

Embora mantendo-se como principal causa de óbito, a mortalidade pela doença isquêmica do coração tem diminuído nas últimas três décadas em praticamente todo o Brasil, ainda que algumas variações regionais sejam descritas. Homens são mais afetados do que mulheres, e se descreve uma relação inversa entre índice de mortalidade por doença isquêmica do coração e nível educacional ou econômico das regiões., Apesar da existência crescente de dados nacionais acerca da doença isquêmica do coração, coortes regionais ou locais para avaliação de seu prognóstico a longo prazo são escassas, ainda mais se considerarmos a necessidade de frequentes atualizações frente às estratégias de tratamento emergentes.

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