Embalagens ativas e inteligentes para proteção da carne e seus derivados: Revisão

Autores

  • GABRIELA CAVALCA ONGARATTO UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
  • IVANOR Prado Universidade Estadual de Maringá

DOI:

Palavras-chave:

Compostos ativos, antimicrobianos, antioxidantes, revestimentos comestíveis, biossensores

Resumo

Devido ao crescimento populacional e consequente aumento da demanda por alimentos, há uma significativa expansão do mercado de embalagens. Assim, surgiu as embalagens ativas e inteligentes, com o intuito de melhorar a qualidade dos alimentos durante o armazenamento e diminuir o desperdício. As carnes e derivados são bastante perecíveis e susceptíveis a alterações microbianas, devido a isso, são altamente dependentes dos materiais de embalagens. Nesse contexto, este artigo fará uma revisão sobre as últimas inovações e tecnologias de embalagens e suas aplicações para carnes e seus derivados, com o intuito de diminuir as reclamações dos consumidores e implementar soluções de embalagens ativas e inteligentes para facilitar a cadeia produtiva destes produtos. As embalagens biodegradáveis estão ganhando espaço, bem como filmes e revestimentos comestíveis, por meio da incorporação de compostos ativos como antimicrobianos e antioxidantes, assim como fontes naturais de óleos essenciais ou extratos vegetais que se tornaram alternativas aos conservantes químicos adicionados as carnes. Para as embalagens inteligentes, há diversas pesquisas relacionadas à biossensores, a fim de melhorar o processo pelo desenvolvimento de novas tecnologias que são normalmente baseadas em diferentes dispositivos químicos, enzimáticos, microbiológicos, capazes de indicar desde à temperatura do produto até apresentar um histórico sobre condições de armazenamento e rastreabilidade, importantíssimo para a cadeia da carne.

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Publicado

22-04-2022

Edição

Seção

Ciência e tecnologia de alimentos

Como Citar

Embalagens ativas e inteligentes para proteção da carne e seus derivados: Revisão. (2022). Pubvet, 16(04). http://ojs.pubvet.com.br/index.php/revista/article/view/52