Bordaduras na experiência formativa de mulheres camponesas
DOI:
https://doi.org/10.22456/2357-9854.103629Palavras-chave:
Arpilleras. Mulheres camponesas. Experiência formativa. Bordaduras.Resumo
O texto aborda a experiência desenvolvida com camponesas em oficinas de arpilleras, que se configura em processos de transformação da forma como estas mulheres enxergam suas realidades e se conectam com a realidade de outras, em comunidades rurais distantes e até mesmo desconhecidas. O recorte feito por meio do bordado livre, abriga uma perspectiva estética e política de exercício da solidariedade provocando o deslocamento de vozes hegemônicas e lugares naturalizados como canônicos. A reflexão feita coloca em evidência as possibilidades de diálogos que se tecem em objetos artísticos e para além deles, que emergem do individual ao coletivo e se costuram do coletivo para ressignificar o individual, em total relação com o cotidiano.
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