A Política Exilatória do Estado Português e o Sujeito Confinado em Lobo Antunes

Autores

  • Daniel Conte Universidade Feevale
  • Josiani Job Ribeiro Universidade Feevale
  • Marinês Andrea Kunz Universidade Feevale

DOI:

https://doi.org/10.22456/1981-4526.76043

Palavras-chave:

Colonialismo, Exílio, Confinamento Íntimo, Representação.

Resumo

Este texto analisa o projeto exilatório do Estado salazarista, pós-1961, e a significação da cidade de Lisboa para o narrador-personagem da obra Os Cus de Judas, de António Lobo Antunes. As imagens trazidas pelo personagem quando retorna à metrópole, no pós-guerra, levam-no a viver um trauma existencial que o encarcera no espaço urbano da ex-metrópole. Além disso, busca-se evidenciar historicamnte o processo de gestação de um sujeito em confinamento imagético, traumatizado pela política de Estado e pelo deslocamento que oferece a condição de exilado.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Daniel Conte, Universidade Feevale

Graduado em Letras pela UFRGS em 1998, Mestre em Literatura Comparada (2001) e Doutor em Literaturas Luso-africana (2008) pela UFRGS. Professor e pesquisador da Universidade Feevale no PPG em Manifestações e Processos Culturais. Bolsista de Produtividade em Pesquisa CNPq.

Josiani Job Ribeiro, Universidade Feevale

Graduada em História e Mestre em Processos e Manifestações Culturais pela Feevale.

Marinês Andrea Kunz, Universidade Feevale

Doutora em Linguística e Letras pela PUC-RS (2004). Professora titular da Universidade Feevale, onde atua no Curso de Letras, bem como no Mestrado em Processos e Manifestações Culturais e no Mestrado de Indústria Criativa.

Downloads

Publicado

2018-05-29

Como Citar

Conte, D., Ribeiro, J. J., & Kunz, M. A. (2018). A Política Exilatória do Estado Português e o Sujeito Confinado em Lobo Antunes. Nau Literária, 13(02). https://doi.org/10.22456/1981-4526.76043