PENSAMENTO, JULGAMENTO E “POLÍTICA DO MAL”. DISCUSSÃO DA ABORDAGEM ARENDTIANA

Autores

  • Cristina Pinto Albuquerque Universidade de Coimbra

DOI:

https://doi.org/10.21527/2317-5389.2016.7.150-171

Resumo

No presente artigo procuramos refletir em torno da conceção de “mal” nas sociedades democráticas modernas. O eixo analítico condutor desta reflexão centrar-se-á na relação entre uma determinada conceção de mal e os pressupostos da intencionalidade e da responsabilidade individual. Para o efeito, partiremos da tese de Arendt sobre a banalidade do mal, produzido e disseminado no âmago de regimes totalitários, discutindo os elos entre a (in) capacidade de pensar e de julgar e o livre-arbítrio, para, de seguida, posicionar algumas hipóteses sobre a compreensão do mal nas sociedades contemporâneas.

Biografia do Autor

Cristina Pinto Albuquerque, Universidade de Coimbra

Professora Auxiliar na Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra. É Doutorada, desde 2004, pela Faculdade de Letras (Philosophische Fakultät) da Université de Fribourg (Suiça) no Domínio de Especialização: Travail Social et Politiques Sociales (Département de Sociologie, Travail Social et Politiques Sociales). Docente nos domínios das Políticas Públicas/Política Social, Ética e Planeamento Estratégico na Universidade de Coimbra (desde 2005), com diversas publicações nestas áreas e projetos de pesquisa (nacionais e internacionais), centrados nas questões do desemprego, pobreza, mediação social, Direitos humanos, desenvolvimento local, sustentabilidade e tráfico de seres humanos. É investigadora integrada do Centro Interdisciplinar de Ciências Sociais da Universidade Nova de Lisboa (CICS.NOVA), classificado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia com a menção "Muito Bom". Ocupa o cargo de subdiretora da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra desde novembro de 2013.

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Publicado

2016-08-11

Como Citar

Albuquerque, C. P. (2016). PENSAMENTO, JULGAMENTO E “POLÍTICA DO MAL”. DISCUSSÃO DA ABORDAGEM ARENDTIANA. Revista Direitos Humanos E Democracia, 4(7), 150–171. https://doi.org/10.21527/2317-5389.2016.7.150-171

Edição

Seção

ARTIGOS