Algumas notas sobre segundas residências e teletrabalho:

comparando Portugal e Noruega

Autores

  • José Oliveira Centro de Estudos interdisciplinares em Educação e Desenvolvimento (CeiED), Laboratório Experimental de Arquitetura e Urbanismo, Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias (ULHT / LEAU) https://orcid.org/0000-0002-5417-7085

DOI:

https://doi.org/10.18055/Finis20071

Resumo

Portugal e Noruega são dois países contrastados, não só nos atributos e níveis de desenvolvimento, mas também na forma de lidar com a pandemia. O teletrabalho, enquanto realidade idealizada em finais dos anos 60 e suficientemente avaliada desde os anos 80 do século XX, já era há muito tempo uma prática comum em ambos os países, sobretudo em trabalhos de imersão intelectual individual. Trabalhar sem sair da casa idealizada, podia ser um desejo, mas, em tempos de pandemia, em Portugal pedia-se às pessoas que não se deslocassem para fora das suas residências; na Noruega pedia-se que regressassem das suas segundas às primeiras residências. Foram duas formas opostas de encarar um fenómeno que cada vez mais marca, em grande parte de forma escondida, as paisagens portuguesas, mas de forma segmentada e clara, as paisagens norueguesas. Em ambos os casos, o desafio futuro será o de criar condições para que as pessoas possam estar e trabalhar na sua residência, seja ela a primeira ou a segunda.

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Publicado

2021-08-05

Como Citar

Oliveira, J. (2021). Algumas notas sobre segundas residências e teletrabalho: : comparando Portugal e Noruega. Finisterra, 55(115), 139–144. https://doi.org/10.18055/Finis20071