Benefícios do exercício físico para pacientes com HIV/AIDS

Autores

  • Taciana Pinto Laboratório de Atividade Física e Promoção da Saúde. Instituto de Educação Física e Desportos. Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
  • Fernanda Monteiro Laboratório de Atividade Física e Promoção da Saúde. Instituto de Educação Física e Desportos. Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
  • Lorena Paes Programa de Pós-graduação em Fisiopatologia Clínica e Experimental. Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
  • Paulo T. V. Farinatti Laboratório de Atividade Física e Promoção da Saúde. Instituto de Educação Física e Desportos. Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

DOI:

https://doi.org/10.12957/rhupe.2013.8709

Resumo

A síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS – Acquired Immune Deficiency Syndrome), proveniente da infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV – Human Imunnodeficiency Virus) é caracterizada pelo comprometimento do sistema imune. Apesar de o advento da terapia antirretroviral altamente ativa (HAART – Highly Active Antiretroviral Therapy) ter aumentado significativamente o tempo de sobrevida das pessoas com HIV/AIDS, a infecção juntamente com os efeitos pelo uso prolongado da HAART acarreta em longo prazo prejuízos à saúde do paciente. O objetivo deste estudo foi revisar a literatura acerca dos efeitos do exercício físico, enquanto estratégia terapêutica complementar aos efeitos adversos causados pela infecção por HIV e pelo uso prolongado de HAART. Foram discutidos aspectos relacionados com respostas cardiovasculares, lipodistrofia, dislipidemia, indicadores psicológicos, função muscular e síndrome de wasting, sistema imune e osteopenia/osteoporose. Em conclusão, as evidências disponíveis indicam que a prática de exercícios supervisionados consiste em alternativa eficaz para prevenção e redução de efeitos adversos causados pela infecção por HIV e HAART, sem ocasionar prejuízos à função imune do paciente.

Descritores: Terapia antirretroviral de alta atividade; Educação física e treinamento; Treinamento da resistência; Aptidão física; Saúde.

 

Revista HUPE, Rio de Janeiro, 2013;12(4):18-26

doi:10.12957/rhupe.2013.8709

 

Biografia do Autor

Taciana Pinto, Laboratório de Atividade Física e Promoção da Saúde. Instituto de Educação Física e Desportos. Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Laboratório de Atividade Física e Promoção da Saúde. Instituto de Educação Física e Desportos. Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Fernanda Monteiro, Laboratório de Atividade Física e Promoção da Saúde. Instituto de Educação Física e Desportos. Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Laboratório de Atividade Física e Promoção da Saúde. Instituto de Educação Física e Desportos. Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Lorena Paes, Programa de Pós-graduação em Fisiopatologia Clínica e Experimental. Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Programa de Pós-graduação em Fisiopatologia Clínica e Experimental. Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Paulo T. V. Farinatti, Laboratório de Atividade Física e Promoção da Saúde. Instituto de Educação Física e Desportos. Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Laboratório de Atividade Física e Promoção da Saúde. Instituto de Educação Física e Desportos. Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

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Publicado

2013-12-31