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Éverton Fernandes Cordeiro
Márcia Maria Rosa Vieira Luchina -
Este artículo propone discutir el recorrido teórico del psicoanalista francés Jacques Lacan, al distinguir la letra del campo del significante, no desde el punto de vista de literalidad y estructura localizada del significante, sino como elemento que vincula algo del orden pulsional, del gozo. Así, Lacan sugiere pensar el inconsciente como letra, yendo más allá de la noción del inconsciente estructurado como un lenguaje. En los años 1970, a partir de la noción de enjambre de significantes, se estaría entonces bajo la perspectiva de un inconsciente “letrado”, real, teniendo en cuenta la posibilidad que la letra trae a la dimensión de la lengua, noción que evidencia un gozo entrevisto en el sin sentido de los significantes. Finalmente, el artículo presenta una discusión contemporánea acerca de dos estatutos del inconsciente: transferencial y real.

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Éverton Fernandes Cordeiro, Universidade Federal de Minas Gerais (acadêmica); Centro de Referência em Saúde Mental (CERSAM) Noroeste - Prefeitura de Belo Horizonte.

Everton Fernandes Cordeiro

Mestre em Psicologia/Estudos Psicanalíticos pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG); Professor no Curso de Especialização da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas); Psicólogo do Centro de Referência em Saúde Mental (CERSAM Noroeste) da Prefeitura de Belo Horizonte-MG.

Márcia Maria Rosa Vieira Luchina -, Programa de Pós-Graduação em Psicologia; Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas; Universidade Federal de Minas Gerais.

Pós-doutora em Teoria Psicanalítica pela UFRJ; Doutora em Letras/Literatura Comparada e Mestre em Filosofia pela UFMG; Docente do Curso de Psicologia e do Programa de Pós-graduação em Psicologia/Estudos Psicanalíticos da UFMG. Psicanalista, Membro da Escola Brasileira de Psicanálise (EBP-MG) e da Associação Mundial de Psicanálise (AMP).

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