Petrografia e litoquímica de rochas ferríferas na região central do estado do Rio Grande do Norte (Domínio Rio Piranhas – Seridó, NE da Província Borborema)
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-9095.v17-125622Palavras-chave:
Formações ferríferas, Petrografia, Litoquímica, Faixa Seridó, Rio Grande do Norte.Resumo
As ocorrências de rochas ferríferas no estado do Rio Grande do Norte correspondem essencialmente a pequenos depósitos que aparentemente não apresentam potencial econômico. Porém, pequenos jazimentos desse bem mineral têm sido explotados em algumas áreas dessa região. As formações ferríferas ocorrem como intercalações decimétricas a algumas dezenas de metros em gnaisses da Formação Jucurutu e menos frequentemente estão associadas às rochas metamáficas encaixadas em gnaisses do Complexo Caicó. Neste trabalho, é apresentada uma caracterização petrográfica macro e microscópica de rochas ferríferas, além da discussão dos dados de litoquímica e uso de MEV-EDS para estudo da composição química qualitativa de magnetitas e anfibólios. Essas rochas normalmente apresentam teores de Fe2O3 variando entre 46 e 59% e de SiO2 entre 33 e 50%. Petrograficamente, foram identificados dois grupos distintos: rochas ferríferas granulares e rochas ferríferas bandadas. A litoquímica permitiu concluir que os grupos de rochas estudadas apresentam comportamentos ora similares, ora distintos. São rochas compostas essencialmente de Si e Fe, com pequena proporção de elementos-traço e terras raras. Os parâmetros químicos indicam ambiente dominantemente oxidante e grupos de rochas em posições intermediárias a mais próximas das fontes hidrotermais oceânicas. Os ambientes tectônicos para formação das rochas ferríferas granulares e bandadas estudadas indicam principalmente cadeias oceânicas localizadas nas imediações de margens continentais ativas transicionais a arco de ilhas.
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