Feridas em pacientes diabéticos

Autores

  • Viviane Fernandes Carvalho Universidade de São Paulo,Faculdade de Medicina, Hospital das Clínicas, Divisão de Cirurgia Plástica e Queimaduras
  • Pedro Soler Coltro Universidade de São Paulo,Faculdade de Medicina, Hospital das Clínicas, Divisão de Cirurgia Plástica e Queimaduras
  • Marcus Castro Ferreira Universidade de São Paulo,Faculdade de Medicina, Disciplina Cirurgia Plástica

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1679-9836.v89i3/4p164-169

Palavras-chave:

Ferimentos e lesões/complicações, Pé diabético/complicações, Desbridamento/métodos, Úlcera por pressão, Cirurgia plástica

Resumo

No Brasil, a prevalência do diabetes na população brasileira acima de 40 anos de idade é de 10%, com estimativa de mais de 3,6 milhões de usuários do sistema público. Entre as complicações sérias e onerosas que afetam os pacientes diabéticos, aquelas que ocorrem nos membros inferiores (MMII) representam a maior parte delas (40 a 70%). A microangiopatia atinge os pequenos vasos responsáveis pela irrigação nervosa, os chamados vasa nervorum e é. a desencadeadora da neuropatia periférica, retinopatia e nefropatia diabética. O processo neuropático, pelo fato de favorecer deformidades ósseas no pé, acarreta aumento das pressões plantares. A associação da insensibilidade do pé e do aumento destas pressões resulta em ulceração. Desde 1988, com o desenvolvimento do Pressure Specified Sensory Device™ - PSSD, um só equipamento é capaz de quantificar o limiar de pressão aplicada sobre a pele, necessário para que o paciente sinta o estímulo de um ponto estático e um ponto dinâmico assim como os testes com dois pontos. Consegue-se melhor avaliação do déficit sensitivo nos pés e melhor planejamento de medidas terapêuticas. O tratamento da ferida diabética envolve o controle da isquemia, se necessário e de desbridamento cirúrgico. O sistema a vácuo auxilia na redução do edema, na melhora do aporte sanguíneo ao leito e na formação do tecido de granulação, acelerando o preparo do leito e tornando mais precoce a indicação do tratamento cirúrgico definitivo, através em geral com uso de enxertos de pele

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Biografia do Autor

  • Viviane Fernandes Carvalho, Universidade de São Paulo,Faculdade de Medicina, Hospital das Clínicas, Divisão de Cirurgia Plástica e Queimaduras
    Enfermeira-Doutora da Divisão de Cirurgia Plástica e Queimaduras do Hospital das Clínicas da da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP).
  • Pedro Soler Coltro, Universidade de São Paulo,Faculdade de Medicina, Hospital das Clínicas, Divisão de Cirurgia Plástica e Queimaduras
    Médico Assistente da Divisão de Cirurgia Plástica e Queimaduras do Hospital das Clínicas da da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP).
  • Marcus Castro Ferreira, Universidade de São Paulo,Faculdade de Medicina, Disciplina Cirurgia Plástica
    Professor Titular da Disciplina de Cirurgia Plástica da da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP).

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Publicado

2010-12-19

Edição

Seção

Artigos Médicos

Como Citar

Carvalho, V. F., Coltro, P. S., & Ferreira, M. C. (2010). Feridas em pacientes diabéticos. Revista De Medicina, 89(3-4), 164-169. https://doi.org/10.11606/issn.1679-9836.v89i3/4p164-169